De Manchester a São Paulo por Engels: Condición espacial de la vivienda y triple reproducción precaria de la clase trabajadora periférica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2021v26n3p589

Palabras clave:

Classe Trabalhadora, Condição Espacial, Tríplice Precariedade, Tríplice Segregação, Friedrich Engels

Resumen

Este artículo rinde homenaje a los doscientos años del nacimiento de Friedrich Engels inspirado en su estudio "La condición de la clase obrera en Inglaterra", mediante un análisis de las condiciones de vida de la parte de los trabajadores en la metrópoli de São Paulo desde las percepciones del autor en Manchester, al mostrar similitudes y diferencias en sus procesos de urbanización, desarrollo desigual en el capitalismo y cómo las situaciones precarias de la vivienda impactan las condiciones de vida del proletariado. A partir de las tesis de este trabajo que destaca la centralización en la producción de bienes, la "solución" de la "cuestión social" y el proletariado como sujeto en las luchas, analizamos la historia de la construcción de aldeas obreras, barrios marginales de la ciudad y la autoconstrucción de viviendas por parte de los trabajadores de São Paulo a través de la condición espacial, con el objetivo de incrementar la aprehensión de estas desigualdades urbanas por la triple precariedad entre trabajo, vivienda y desplazamiento a través del estudio de caso de una trabajadora del hogar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Sandro Barbosa de Oliveira, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Doutor em Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciência Humanas da Universidade Estadual de Campinas.

Citas

ARAÚJO, Glauco. Paraisópolis é a 2ª maior comunidade de São Paulo e moradores pedem ações sociais há pelos menos 10 anos. G1, São Paulo, 1 dez. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/12/01/paraisopolis-e-a-2a-maior-comunidade-de-sao-paulo-e-moradores-pedem-acoes-sociais-ha-pelos-menos-10-anos.ghtml. Acesso em:1 dez. 2020.

AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 30. ed. São Paulo: Ática, 1997.

BLAY, Eva Alterman. Eu não tenho onde morar: vilas operárias na cidade de São Paulo. São Paulo: Nobel, 1985.

CERIONI, Clara. Transporte público tem mais influência nas mortes por covid-19 em SP. Revista Exame, São Paulo, 10 ago. 2020. Disponível em: https://exame.com/brasil/transporte-publico-tem-mais-influencia-nas-mortes-por-covid-19-em-sp/. Acesso em: 15 jul. 2021.

CORREIA, Telma de Barros. Entrevista: o que são as vilas operárias: e o que resta delas no Brasil. [Entrevista cedida a] Juliana Domingos Lima. Nexo Jornal, São Paulo, 2019. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/03/24/O-que-s%C3%A3o-as-vilas-oper%C3%A1rias.-E-o-que-resta-delas-no-Brasil. Acesso em: 10 mar. 2020.

DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2010.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder. Porto Alegre: Globo, 1984.

FARIAS, Márcio. Clóvis Moura e o Brasil: um ensaio crítico. São Paulo: Dandara, 2019.

FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Globo, 2008.

FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Global, 2007.

FOLHA DE S. PAULO. SP 450 Anos: vista do bairro do Morumbi, em São Paulo (SP), mostra prédio de apartamentos de luxo que faz divisa com a favela de Paraisópolis. Edição de 20/01/2004. Coleção Pirelli/Masp. (Negativo SP00861-2004).

FREYRE, Gilberto. Casagrande e senzala. São Paulo: Global, 2003.
GÓES, Weber Lopes. Racismo e eugenia no pensamento conservador brasileiro: a proposta de povo em Renato Kehl. São Paulo: Liber Ars, 2018.

HARVEY, David. O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído. Revista Espaço e Debates, São Paulo, n. 6, p. 6-35, jun./set. 1982.

HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2006.

HOBSBAWN, Eric. Prefácio. In: ENGELS, Friedrich. La situation de la classe laborieuse em Angleterre. Paris: Éditions Sociales, 1961, p. 4-14.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios: PNAD Contínua. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 1993.

JOHNSON, Steven. O mapa fantasma: como a luta de dois homens contra o cólera mudou o destino de nossas metrópoles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

KOWARICK, Lúcio. A espoliação urbana. São Paulo: Paz e Terra, 1979.

LAVIOLA, Marlene Cárdia. Os primórdios da intervenção governamental no campo da habitação popular até os anos 30: um estudo de caso da cidade de São Paulo. 1995. Dissertação (Mestrado) – PUCSP, São Paulo, 1995.

LEFEBVRE, Henri. A produção do espaço. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro Editora, 2009.
MAIS de 2 milhões de paulistanos ainda moram em favelas. Carta Capital, São Paulo, 30 nov. 2018. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/32xsp/mais-de-2-milhoes-de-paulistanos-ainda-moram-em-favelas/. Acesso em: 17 mar. 2020.

MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. Petrópolis: Vozes, 2000.

MORANGUEIRA, Vanderlice. Vila Maria Zélia: visões de uma vila operária em São Paulo. 2006. Dissertação (Mestrado) - FFLCH-USP, São Paulo, 2006.

MOURA, Clóvis. Dialética radical do Brasil negro. São Paulo: Anita Garibaldi, 1994.

MOURA, Clóvis. Rebeliões da senzala. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988a.

MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1988b.

PAULO NETTO, José. Prefácio. In: ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 9-35.

RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar: utopia da cidade disciplinar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

RODRIGUES, Arlete Moyses. Moradia nas cidades brasileiras: habitação e especulação: o direito à moradia, os movimentos populares. São Paulo: Contexto, 1990.

ROLNIK, Raquel; BONDUKI, Nabil. Periferia da grande São Paulo: reprodução do espaço como expediente de reprodução da força de trabalho. In: MARICATO, Ermínia (org.). A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Alfa-Omega, 1982, p. 117-154.

ROLNIK, Raquel; BONDUKI, Nabil. Periferias: ocupação do espaço e reprodução da força de trabalho. São Paulo: FAU USP: Fundação para Pesquisa Ambiental, 1979.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

SCHWARTZ, Stuart B. Escravos roceiros e rebeldes. Bauru: EDUSC, 2001.

SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017.

VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1998.

VILLAÇA, Flávio. Reflexões sobre as cidades brasileiras. São Paulo: Studio Nobel, 2012.

Publicado

2021-12-30

Cómo citar

OLIVEIRA, Sandro Barbosa de. De Manchester a São Paulo por Engels: Condición espacial de la vivienda y triple reproducción precaria de la clase trabajadora periférica. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 26, n. 3, p. 589–606, 2021. DOI: 10.5433/2176-6665.2021v26n3p589. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/43267. Acesso em: 3 nov. 2024.

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

1 2 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.