Habitar la diáspora: el derecho a la vivienda como práctica de pertenencia y expresión identitaria afrodiaspórica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2025v30e53387

Palabras clave:

diáspora africana, derecho a la vivienda, pertenencia, territorialidad, identidad cultural

Resumen

Este artículo analiza el derecho a la vivienda a partir de las experiencias afrodiaspóricas en el contexto urbano, comprendiendo el habitar como una práctica cultural, política y afectiva de afirmación identitaria. Fundamentado en investigación bibliográfica y en un enfoque inductivo, el estudio articula perspectivas de los estudios afrodiaspóricos, de la geografía crítica y del derecho a la ciudad para discutir cómo las comunidades negras construyen territorialidades insurgentes frente al racismo estructural y la exclusión urbana. Se argumenta que el derecho a la vivienda, más allá de su dimensión legal e infraestructural, se configura como expresión del derecho a la diferencia, a la memoria y a la producción simbólica del espacio. Al proponer el concepto de “derecho diaspórico a la ciudad”, el artículo evidencia el habitar como gesto de pertenencia, resistencia y creación de futuros posibles.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Anderson Vinicios Branco Lutzer, Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul

Doctor en Desarrollo Regional por la Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul (2025). Investigador del Grupo Interdisciplinario de Estudios en Gestión y Políticas Públicas, Desarrollo, Comunicación y Ciudadanía en la Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul.

Airton Adelar Mueller, Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul

Doctor en Sociología por la Freie Universität Berlin (2015), con revalidación por la Universidad de São Paulo/USP (2016). Profesor en el Programa de Posgrado en Desarrollo Regional en la Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul.

Aline Benso, Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul

Doctora en Desarrollo Regional por la Universidad Regional del Noroeste del Estado de Rio Grande do Sul (2024). Postdoctoranda en el Programa de Posgrado en Desarrollo Regional y Agronegocios en la Universidad Estatal del Oeste de Paraná.

Citas

ADAMSON, Fiona B.; DEMETRIOU, Madeleine. Remapping the politics of diaspora: transnational practices and the democratization of the international system. International Studies Review, Oxford, v. 6, n. 4, p. 495-508, 2007.

ANTHIAS, Floya. Belongings in a globalising and unequal world: rethinking translocations. The Sociological Review, Lancaster, v. 53, n. 2, p. 13-29, 2005. DOI: https://doi.org/10.4135/9781446213490.n2.

BATISTA, Luís E.; WERNECK Jurema; LOPES, Fernanda (org.). Saúde da população negra. 2. ed. Brasília, DF: Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, 2012.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

BLUNT, Alison; BONNERJEE, Jayani. Diaspora cities: imagining Calcutta as a place in the world. Environment and Planning D: Society and Space, Thousand Oaks, v. 31, n. 2, p. 220-237, 2013.

BRAGA, Amanda Batista. História da beleza negra no Brasil: discurso, corpos e práticas. São Carlos: EDUFSCar, 2015.

BRAH, Avtar. Cartographies of diaspora: contesting identities. London: Routledge, 1996.

COLLINS, Patricia H. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Tradução: Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Boitempo, 2019.

DAVIS, Angela. Liberdade é uma luta constante. Tradução: Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2018.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EdUfba, 2008.

FOUCAULT, Michel. Tecnologias do eu. In: RABINOW, Paul; DREYFUS, Hubert. Michel Foucault: uma trajetória filosófica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1988. p. 185-202.

GABRIEL, Teshome H. Thoughts on nomadic aesthetics and the Black independent cinema: traces of a journey. In: SHEFFER, Gabriel (ed.). Modern Diasporas in International Politics. London: Croom Helm, 1988. p. 16-46.

GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Tradução: Denise Bottmann. São Paulo: Editora 34, 2001.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras: uma coletânea sobre feminismo negro, racismo e movimentos sociais. São Paulo: Zahar, 2018. p. 223-237.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003a.

HALL, Stuart. A relevância de Gramsci para o estudo de raça e etnia. In: HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução: Adelaine La Guardia Resende, Ana Carolina Escosteguy, Claudia Alvares, Francisco Rudiger, Sayonara Amaral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006a. p. 227-315.

HALL, Stuart. Pensando a diáspora: reflexões sobre a terra no exterior. In: HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução: Adelaine La Guardia Resende, Ana Carolina Escosteguy, Claudia Alvares, Francisco Rudiger, Sayonara Amaral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006b. p. 25-48.

HALL, Stuart. Que “negro” é este na cultura? In: HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução: Adelaine La Guardia Resende, Ana Carolina Escosteguy, Claudia Alvares, Francisco Rudiger, Sayonara Amaral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003b. p. 233-348.

HOOKS, Bell. Yearning: race, gender and cultural politics. Boston: South End Press, 1990.

KENNY, Kevin. Diaspora: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2013.

KNOTT, Kim. Urban scriptwriting: diaspora, diaspora space and the city. International Studies Review, Oxford, v. 12, n. 4, p. 597-619, 2010.

KRITSCH, Raquel; VENTURA, Raissa Wihby. Reconhecimento, identidade(s) e conflito social: debates a partir da teoria política e social. Civitas: Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 441-463, 2019. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.2.29915.

LEVITT, Peggy. Roots and routes: understanding the lives of the second generation transnationally. Journal of Ethnic and Migration Studies, Brighton, v. 35, n. 7, p. 1225-1242, 2009. DOI: https://doi.org/10.1080/13691830903006309.

MARCUSE, Peter. A right to the city: social justice and the fight for public space. Blackwell: Oxford University Press, 2009.

MASILELA, Ntongela. The ‘New’ African Diaspora: mapping an epistemic turn. Social Dynamics, Cape Town, v. 49, n. 2, p. 242-257, 2023.

MASSEY, Doreen. Space, place and gender. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1994.

MAVROUDI, Elizabeth. Diaspora as process: (De)Constructing boundaries. Geography Compass, Oxford, v. 1, n. 3, p. 467-479, 2007. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1749-8198.2007.00033.x.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: N-1 Edições, 2017.

MEER, Nasar; D’IMAIO, Claudio; HILL, Emma; ANGELI, Maria; OBERG, Klara; EMILSSON, Henrik. Governing displaced migration in Europe: housing and the role of the “local”. Comparative Migration Studies, London, v. 8, art. 35, 2020. DOI: https://doi.org/10.1186/s40878-020-00209-x.

MILLINGTON, Jim. Migration, wages, unemployment and the housing market. International Journal of Manpower, Bradford, v. 15, n. 9, p. 89-133, 1994. DOI: https://doi.org/10.1108/01437729410074227.

NASCIMENTO, Abdias do. O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. São Paulo: Perspectiva, 1980.

NASCIMENTO, Beatriz. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. In: PITTA, Fernanda; CAVALLEIRO, Eliane (org.). Beatriz Nascimento: textos, entrevistas, roteiros. São Paulo: Instituto Kuanza; Dzazá Edições, 2006. p. 97-106.

ROLNIK, Raquel. Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo: Boitempo, 2015.

ROLNIK, Raquel. Territórios negros nas cidades brasileiras: etnicidade e cidade em São Paulo e Rio de Janeiro. Revista de Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, v. 17, p. 1-17, 1989.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp, 2006.

SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Edusp, 2012.

SOUSA, Karina A. “Flor(es) de Maio”: associativismo negro, patrimônio e diáspora africana. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), Curitiba, v. 18, n. 46, p. 1-23, 2024. Disponível em: https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1732. Acesso em: 12 jul. 2025.

STAEHELI, Lynn A.; NAGEL, Caroline R. Topographies of home and citizenship: Arab-American activists in the United States. Urban Geography, Thousand Oaks, v. 27, n. 8, p. 697-718, 2006. DOI: https://doi.org/10.1068/a37412.

TOMASELLI, Keyan Gray. The nomadic mind of Teshome Gabriel: hybridity, identity and diaspora. HERRI – South African Journal for the Humanities, Johannesburg, n. 7, p. 1-14, 2018.

UN‑HABITAT – UNITED NATIONS HUMAN SETTLEMENTS PROGRAMME. State of the World’s Cities 2012/2013: Prosperity of Cities. Nairobi: UN‑Habitat; Routledge, 2012. Disponível em: https://unhabitat.org/prosperity-of-cities-state-of-the-worlds-cities-20122013. Acesso em: 12 jul. 2025.

WERNECK, Jurema. Racismo institucional e saúde da população negra. Revista Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 38, n. 9, p. 1599-1614, 2016. DOI: https://doi.org/10.1068/a37412.

WRIGHT, Richard (ed.). Migration. New York: Routledge, 2016.

Publicado

2025-12-20

Cómo citar

LUTZER, Anderson Vinicios Branco; MUELLER, Airton Adelar; BENSO, Aline. Habitar la diáspora: el derecho a la vivienda como práctica de pertenencia y expresión identitaria afrodiaspórica. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 30, p. e53387, 2025. DOI: 10.5433/2176-6665.2025v30e53387. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/53387. Acesso em: 21 dic. 2025.

Número

Sección

Dossier Presentación – África Global y Diásporas Africanas: nuevas perspectivas para trabajar con 'pertenencias, identidades y prácticas culturales' (2025-3)