Reflexión sobre las experiencias de las mujeres negras que trabajan como cuidadoras a domicilio
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2025v30e52047Palabras clave:
Mujeres negras, Cuidadoras, Interseccionalidad, Feminismo negroResumen
Este artículo es fruto de una investigación de maestría sobre la experiencia de las mujeres negras cuidadoras familiares que participan en el Programa Melhor em Casa (Mejor en Casa), que forma parte de la red del Sistema Único de Salud (SUS). El objetivo es profundizar el debate sobre las prácticas de cuidado y las redes de apoyo a las mujeres negras que cuidan de familiares enfermos en casa. Utilizamos un método cualitativo, aplicado en 2022, que incluyó visitas domiciliarias a las residencias de tres mujeres negras participantes del programa, que cuidan de un familiar enfermo. Para analizar los datos, utilizamos el concepto de interseccionalidad como herramienta para comprender las experiencias compartidas por las cuidadoras. Destacamos la necesidad de implementar políticas públicas que promuevan la colectivización del cuidado y ofrezcan apoyo a las cuidadoras, teniendo en cuenta sus experiencias y realidades. Este cambio de perspectiva no sólo beneficia a los cuidadores, sino que también repercute positivamente en la calidad de la atención prestada a los pacientes.
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