Ocho años de la Ley de Feminicidio (13.104/15) y Muchos Desafíos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n1e49160

Palabras clave:

feminicidio, Ley 13.104/15, violencia de género

Resumen

El artículo presenta una discusión sobre la Ley de Feminicidio (13.104/15) en Brasil, en relación con los ocho de su creación, a partir de un análisis que considera a) la relevancia de insertar este instrumento jurídico en el Código Penal brasileño; b) el contexto de retrocesos políticos y sociales experimentados en Brasil y sus implicaciones para enfrentar la violencia de género; c) los marcos y limitaciones actualmente configurados en la legislación sobre feminicidio. A partir de una discusión teórico-bibliográfica y un análisis empírico de situaciones de violencia de género vividas por mujeres brasileñas (desde amenazas hasta feminicidio), el texto reflexiona sobre los desafíos que existen para que la ley cumpla su propósito, especialmente en casos ubicados más allá de violencia letal que ocurre en contextos domésticos y familiares y, sobre todo, para que los mecanismos de protección de la vida de las mujeres puedan potenciar la reducción de la letalidad del feminicidio en el país.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Rossana Maria Marinho Albuquerque, Universidad Federal de Piauí (UPFI)

Doctorado en Sociología por la Universidad Federal de São Carlos (2015). Profesor del Departamento de Ciencias Sociales y del Programa de Postgrado en Sociología de la Universidad Federal de Piauí.

Citas

BIROLI, Flávia. Uma mulher foi deposta: sexismo, misoginia e violência política. In: RUBIM, Linda; ARGOLO, Fernanda (org.). O golpe na perspectiva de gênero. Salvador: Edufba, 2018. p. 75-83.

BRASIL. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do 8. do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2006. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 13 out. 2023.

BRASIL. Lei n. 13.104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1. da lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Brasília, DF: Presidência da República, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13104.htm. Acesso em: 18 jun. 2023.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Mês da mulher: STF derruba uso de tese de legítima defesa da honra para crimes de feminicídio. Portal STF, Brasília, DF, 8 mar. 2023. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=503655&ori=1. Acesso em: 13 out. 2023.

BUTLER, Judith. Corpos que ainda importam. In: COLLING, Leandro (org.). Dissidências sexuais e de gênero. Salvador: EDUFBA, 2016. p. 19-42. DOI: https://doi.org/10.7476/9788523220037.0002

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

CAICEDO-ROA, Mônica; BANDEIRA, Lourdes; CORDEIRO, Ricardo. Femicídio e feminicídio: discutindo e ampliando os conceitos. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 30, n. 3, p. 1-16, 2022. DOI 10.1590/1806-9584-2022v30n383829. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n383829

CAMPOS, Carmen Hein de. A CPMI da violência contra a mulher e a implementação da lei Maria da Penha. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 519-531, 2015a. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n2p519 DOI: https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n2p519

CAMPOS, Carmen Hein de. Feminicídio no Brasil: uma análise crítico-feminista. Sistema Penal & Violência, Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 103-115, 2015b. DOI: https://doi.org/10.15448/2177-6784.2015.1.20275 DOI: https://doi.org/10.15448/2177-6784.2015.1.20275

CARVALHO, Igor. 'Ela morreu na frente dos dois netos', lamenta filho de Mãe Bernadete. Brasil de Fato, São Paulo, 16 ago. 2023. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2023/08/18/ela-morreu-na-frente-dos-dois-netos-lamenta-filho-de-mae-bernadete. Acesso em: 15 out. 2023.

CARVALHO, Jess. Oito parlamentares brasileiras foram ameaçadas de estupro corretivo e feminicídio em menos de dez dias. Catarinas, Florianópolis, 5 set. 2023. Disponível em: https://catarinas.info/oito-parlamentares-brasileiras-foram-ameacadas-em-menos-de-dez-dias/. Acesso em: 15 out 2023.

CNJ – CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Protocolo para julgamento com perspectiva de gênero. Brasília, DF: Enfam, 2021.

COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.

CONNELL, Raewyn. Gender. Cambridge: Polity Press, 2009. FBSP – FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário brasileiro de segurança pública. FBSP, São Paulo, ano 17, 2023. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf. Acesso em: 15 out. 2023.

FBSP – FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Violência contra a mulher. FBSP, São Paulo, [2022]. Painéis. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/painel-violencia-contra-a-mulher/. Acesso em: 15 out 2023.

FIGUEIREDO, Carolina. Justiça absolve procurador que espancou chefe após laudo apontar esquizofrenia paranoide. CNN Brasil, São Paulo, 16 jun. 2023. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/justica-absolve-procurador-que-espancou-chefe-apos-laudo-apontar-esquizofrenia-paranoide/. Acesso em: 15 out. 2023. HENDEL, Liliana. Violencias de género. Buenos Aires: Paidós, 2019. LAGARDE, Marcela. Del femicidio al feminicidio. Desde el Jardín de Freud, Bogotá, n. 6, p. 216-225, 2006. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2923333.pdf. Acesso em: 15 out. 2023.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300013

MACHADO, Isadora Vier; ELIAS, Maria Lígia G. G. Rodrigues. Feminicídio em cena: da dimensão simbólica à política. Tempo Social, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 283-304, abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.115626. DOI: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.115626

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MENDES, Soraia. Feminicídio de estado: a misoginia bolsonarista e as mortes de mulheres por Covid-19. São Paulo: Blimunda, 2021.

MENEGHEL, Stela Nazareth; PORTELLA, Ana Paula. Feminicídios: conceitos, tipos e cenários. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 9, p. 3077-3086, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.11412017. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.11412017

MENICUCCI, Eleonora. O golpe e as perdas de direitos para as mulheres. In: RUBIM, Linda; ARGOLO, Fernanda (org.). O golpe na perspectiva de gênero. Salvador: Edufba, 2018. p. 65-73.

ONU MULHERES. Modelo de Protocolo Latino-Americano de Investigação das Mortes Violentas de Mulheres por Razões de Gênero (Femicídio/Feminicídio). Brasília, DF: ONU Brasil, 2014. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2015/05/protocolo_feminicidio_publicacao.pdf. Acesso em: 15 out. 2023.

PASINATO, Wânia. “Femicídios” e as mortes de mulheres no Brasil. Cadernos Pagu, Campinas, n. 37, p. 219-246, 2011. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645012. Acesso em: 15 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-83332011000200008

PERRONE, Joana. Feminicide in Brazil. In: DAWSON, Myrna; VEJA, Saide Mobayed (org.). The Routledge international handbook on femicide and feminicide. New York: Routledge, 2023. p. 427-450. DOI: https://doi.org/10.4324/9781003202332-18

PITOMBO, João Pedro. Cinco pessoas são denunciadas por suspeita de matar Mãe Bernadete. Folha de S. Paulo, São Paulo, nov. 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2023/11/cinco-pessoas-sao-denunciadas-por-suspeita-de-matar-mae-bernadete.shtml. Acesso em 14 fev. 2024.

ROMERO, Maria. Caso Janaína Bezerra: Júri condena acusado a 18 anos de prisão por estupro e assassinato na UFPI; acusação vai recorrer. G1, Rio de Janeiro, 30 set. 2023. Disponível em: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2023/09/30/caso-janaina-bezerra-juri-condena-thiago-mayson-a-18-anos-de-prisao-por-estupro-e-assassinato-de-estudante-na-ufpi.ghtml. Acesso em: 15 out 2023.

ROMIO, Jackeline Aparecida Ferreira. Sobre o feminicídio, o direito da mulher de nomear suas experiências. Plural, São Paulo, v. 26, p. 79-102, 2019. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2019.159745 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2019.159745

SAFFIOTI, Heleieth I. B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos Pagu, Campinas, n. 16, p. 115-136, 2001. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644541. Acesso em: 15 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-83332001000100007

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em: 15 out. 2023.

SEGATO, Rita. “La guerra contra las mujeres”. Madrid: Traficantes de Sueños, 2016.

SEGATO, Rita. Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

VERGÈS, Françoise. Uma teoria feminista da violência. São Paulo: Ubu Editora, 2021.

WIECKO, Ela. Estratégias do Ministério Público para atender as diretrizes nacionais para investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres. Gênero, Niterói, v. 17, n. 2, p. 29-48, dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.22409/rg.v17i2.941 DOI: https://doi.org/10.22409/rg.v17i2.941

Publicado

2024-04-05

Cómo citar

ALBUQUERQUE, R. M. M. Ocho años de la Ley de Feminicidio (13.104/15) y Muchos Desafíos. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 29, n. 1, p. 1–19, 2024. DOI: 10.5433/2176-6665.2024v29n1e49160. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/49160. Acesso em: 17 may. 2024.

Número

Sección

Dossier

Datos de los fondos

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.