Retos de la inclusión de la perspectiva de género en la formación inicial a partir de las experiencias de profesoras académicas feministas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n2e48937

Palabras clave:

género, feminismo, formación inicial del profesorado, pedagogía, ideología de género

Resumen

Este texto aborda los retos de la inclusión del género en la formación inicial del profesorado, dado el preocupante escenario social y político en el que los movimientos antigénero cuestionan la pertinencia de hablar de género en el ámbito educativo. Analiza los informes de la UNESCO de 2014 y 2017 sobre "Educación en sexualidad y relaciones de género en la formación inicial del profesorado de educación superior". Para ello, el texto presenta las experiencias de cuatro profesoras universitarias feministas del sur y sureste de Brasil, así como sus esfuerzos y negociaciones para promover cambios relacionados con el tema, revelando el currículo como un campo de disputas, con procesos tensos que permean la institucionalización de la cuestión de género. El artículo nos lleva a pensar cómo la violencia de género en la universidad denuncia también la discriminación estructural de género, que afecta incluso a la ocupación de los espacios de decisión. Finalmente, el texto señala la importancia de construir un proyecto político pedagógico comprometido con la eliminación de las desigualdades, que pueda servir como instrumento de resistencia para el campo educativo.

Biografía del autor/a

Amanda Rodrigues Duarte, Universidad Federal de São Paulo (UNIFESP)

Máster en Educación por la Universidad Federal de São Paulo (2021). Profesora de Historia en la Red Municipal de Educación de São Paulo.

Daniela Finco, Universidad Federal de São Paulo (UNIFESP)

Doctora en Educación por la Universidad de São Paulo (2010). Profesora del Departamento y del Programa de Posgrado en Educación de la Universidad Federal de São Paulo.

Citas

AQUINO, Maria Aparecida de. Brasil: 1964-2014 – uma comemoração possível. Cadernos de História, Belo Horizonte, v. 15, n. 22, p. 190-207, 2014. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/P.2237-8871.2014v15n22p190/7019. Acesso em: 15 ago. 2023. DOI: https://doi.org/10.5752/P.2237-8871.2014v15n22p190

BRASIL. Decreto-lei n° 9.465, de 2 de janeiro de 2019. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério da Educação, remaneja cargos em comissão e funções de confiança [...]. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 1-B, p. 6, 2 jan. 2019. Disponível em: http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57633286. Acesso em: 15 ago. 2023.

BRUNILA, Kristiina. The power of critical feminist pedagogy in challenging “learnification” and the neoliberal ethos. In: MAGARAGGIA, Sveva; MAUERER, Gerlinde; SCHMIDBAUR, Marianne (org.). Feminist perspectives on teaching masculinities: learning beyond stereotypes. London: Routledge, 2019. p. 1-13. DOI: https://doi.org/10.4324/9780429201769-2

CAPONI, Sandra; DARÉ, Patricia Kozuchovski. Neoliberalismo e sofrimento psíquico: a psiquiatrização dos padecimentos no âmbito laboral e escolar. Mediações, v. 25, n. 2, p. 302-320, 2020. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2020v25n2p302. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2020v25n2p302

CIÊNCIAS sociais em xeque no Brasil de Bolsonaro. CLACSO: Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais, Buenos Aires, 2 ago. 2019. Disponível em: https://www.clacso.org/ciencias-sociais-em-xeque-no-brasil-de-bolsonaro/. Acesso: 15 ago. 2023.

CHAVES, Karen Laís Barbero; ALMEIDA, Carla Cecília; BELANÇON, Milena Cristina. Institucionalização de demandas feministas no Brasil: uma análise dos organismos, conselhos e serviços especializados para mulheres nos municípios. Mediações, v. 24, n. 3, p. 184-199, 2019. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2019v24n3p184. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2019v24n3p184

COMITÊ NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: SEDH, ME, MJ, UNESCO, 2007.

CORBANEZI, Elton; RASIA, José Miguel. Apresentação do Dossiê: racionalidade neoliberal e processos de subjetivação contemporâneos. Mediações, v. 25, n. 2, p. 287-301, 2020. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2020v25n2p287. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2020v25n2p287

CORLETO, Ana Buquet. Impulsar la igualdad de género en universidades previene la violencia. Boletín UNAM-DGCS-1060, Coyoacán, 1 dez. 2020. Disponível em: https://www.dgcs.unam.mx/boletin/bdboletin/2020_1060.html. Acesso em: 4 dez. 2022.

CORLETO, Ana Buquet; COOPER, Jennifer A; MINGO, Araceli; MORENO, Hortensia. Intrusas en la universidad. Coyoacán: UNAM, 2013. Disponível em: https://cieg.unam.mx/img/igualdad/intrusas-en-la-universidad.pdf. Acesso em: 4 dez. 2022.

DUARTE, Amanda Rodrigues. Inserção de gênero na formação inicial dos cursos de Pedagogia a partir das experiências e narrativas docentes. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, 2021.

JUNQUEIRA, Rogério Diniz. A invenção da “ideologia de gênero”: a emergência de um cenário político-discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero. Revista Psicologia Política, São Paulo, v. 18, n. 43, p. 449-502, 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v18n43/v18n43a04.pdf. Acesso em: 15 ago. 2023.

LEITE, Vanessa. “Em defesa das crianças e da família”: refletindo sobre discursos acionados por atores religiosos “conservadores” em controvérsias públicas envolvendo gênero e sexualidade. Revista Latinoamericana de Sexualidad, Salud y Sociedad, Rio de Janeiro, n. 32, p. 119-142, maio/ago. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sess/a/Cc68BmV888KZbTkwjwr495M/. Acesso em: 15 set. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2019.32.07.a

MENDONÇA, Viviane Melo de. Um dia você vai sentir na própria carne: afeto, memória, gênero e sexualidade. Jundiaí: Paco, 2020.

MISKOLCI, Richard; CAMPANA, Maximiliano. “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 32, n. 3, p. 725-747, set./dez. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/Ns5kmRtMcSXDY78j9L8fMFL/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 set. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3203008

POGGIO, Bárbara. Se l'educazione di genere fa paura. Ingenere, Roma, 15 set. 2015. Disponível em: https://www.ingenere.it/articoli/se-educazione-di-genere-fa-paura. Acesso em: 2 abr. 2023.

PRADO, Marco Aurélio Máximo; CORREA, Sonia. Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero. Revista Psicologia Política, Florianópolis, v. 18, n. 43, p. 444-448, set./dez. 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v18n43/v18n43a03.pdf. Acesso em: 2 abr. 2023.

SARDENBERG, Cecília M. B. História e memória do feminismo acadêmico no Brasil: o núcleo de estudos interdisciplinares sobre a mulher NEIM/UFBA (1983-2020). Revista Feminismos, Salvador, v. 8, n. 3, p. 82-121, set./dez. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/42032/23894. Acesso em: 8 abr. 2023.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de et al. (org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. São Paulo: Bazar do Tempo, 2019. p. 50-83.

SCOTT, Joan Wallach. A invisibilidade da experiência. Projeto História, São Paulo, v. 16, p. 297-325, jan./jun. 1998. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/11183/8194. Acesso em: 8 abr. 2023. SILVA, Adriana Alves da; FARIA, Ana Lúcia Goulart de; FINCO, Daniela. Lute como uma menina! O verbo é lutar desde o nascimento na vida de meninas. Historiæ, v. 10, n. 1, p. 59-82, 2019. Disponível em: https://periodicos.furg.br/hist/article/view/10991/7099. Acesso em: 15 ago. 2023. SOARES, Alexandre Gomes. A inserção de disciplinas de gênero em cursos de Pedagogia de Faculdades de Educação: caminhos e desafios em três universidades federais em Minas Gerais. 2018. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

UNBEHAUM, Sandra. As questões de gênero na formação inicial de docentes: tensões no campo da educação. 2014. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014.

UNESCO – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA. Seminário educação em sexualidade e relações de gênero na formação inicial docente no ensino superior.: Fundação Carlos Chagas, São Paulo, 9 out. 2013: relatório final. Brasília: Unesco, 2014. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000233142. Acesso em: 10 abr. 2023.

UNESCO – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA. Seminário educação em sexualidade e relações de gênero na formação inicial docente no ensino superior: São Paulo, nov. 2015: relatório final. Brasília: Unesco, 2017. Disponível em: https://prceu.usp.br/wp-content/uploads/2020/10/2017-UNESCO-Seminario-Educacao-em-sexualidade-e-relacoes-de-genero.pdf. Acesso em: 10 abr. 2023.

UNESCO – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA. Orientação técnica internacional sobre educação em sexualidade: uma abordagem baseada em evidências para escolas, professores e educadores em saúde. Brasília: Unesco, 2010. (Razões em favor da educação em sexualidade, v. 1). Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000183281_por. Acesso em: 10 abr. 2023.

VIANNA, Cláudia Pereira; UNBEHAUM, Sandra. Contribuições da produção acadêmica sobre gênero nas políticas educacionais: elementos para repensar a agenda. In: VIANNA, Cláudia; CARREIRA, Denise; LEÃO, Ingrid; UNBEHAUM, Sandra; CARNEIRO, Suelaine; CAVASIN, Sylvia. Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais. São Paulo: Ação Educativa: Cladem; Ecos: Geledés: Fundação Carlos Chagas, 2016. p. 55-119.

VIANNA, Cláudia Pereira. Debates e embates de gênero: dos estudos às políticas e práticas educativas. In: FINCO, Daniela; SOUZA, Adalberto; CRUZ, Nara R. (org.). Educação e resistência escolar: gênero e diversidade na formação docente. São Paulo: Editora Alameda, 2017. p. 49-59.

VIANNA, Cláudia Pereira. Gênero: conceito capaz de apreender a construção social e histórica das relações sociais. [Entrevista cedida a] Maria Cláudia Dal'igna; Renata Porcher Scherer. Revista Diversidade e Educação, Rio Grande, v. 8, n. l, p. 7-24, jan./jun. 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/343990531_Entrevista_com_Claudia_Vianna_Genero_conceito_capaz_de_apreender_a_construcao_social_e_historica_das_relacoes_sociais. Acesso em: 15 abr. 2023.

VIANNA, Cláudia Pereira; BORTOLINI, Alexandre. As agendas feministas, LGBT e antigênero em disputa nos Planos Estaduais de Educação (2014-2018). In: VIANNA, Cláudia; CARVALHO, Marília (org.). Gênero e Educação: 20 anos construindo conhecimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. p. 81-118.

VIÉGAS, Lygia de Sousa; GOLDSTEIN, Thaís Seltzer, Escola sem partido, sem juízo e sem bom senso: judicializando e medicalizando a educação. Fênix: Revista de História e Estudos Culturais, Uberlândia, v. 14, n. 1, p. 1-20, jan./jun. 2017. Disponível em: https://www.revistafenix.pro.br/revistafenix/article/view/578/550. Acesso em: 15 abr. 2023.

YANNOULAS, Silvia; AFONSO, Sophia; PINELLI, Lais. Propuestas político-pedagógicas neoconservadoras: falacias de la “ideología de género” y del movimiento “escuela sin partido”. Revista Debate Público: Reflexión de Trabajo Social, Buenos Aires, ano 11, n. 21, p. 65-81, 2021.Disponível em:https://trabajosocial.sociales.uba.ar/wp-content/uploads/sites/13/2021/08/11_Yannoulas.pdf. Acesso em: 15 abr. 2023.

Publicado

2024-05-15

Cómo citar

DUARTE, Amanda Rodrigues; FINCO, Daniela. Retos de la inclusión de la perspectiva de género en la formación inicial a partir de las experiencias de profesoras académicas feministas. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 29, n. 2, p. 1–20, 2024. DOI: 10.5433/2176-6665.2024v29n2e48937. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/48937. Acesso em: 29 jun. 2024.

Número

Sección

Artículos