“Ellos están en todas partes”: Reflexiones y Notas del movimiento de personas en situación de calle

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2022v27n3e44708

Palabras clave:

Situación de calle, Circulación, Volta Redonda

Resumen

Vivir en la calle es vivir en circulación, “habitar todos los espacios” sin, sin embargo, permanecer en ninguno de ellos. Los sujetos que experimentan el espacio de las calles reconfiguran sus nociones de hogar y muestran el desequilibrio y la fragilidad de las instituciones. Este artículo tiene como objetivo hacer notas sobre la centralidad de la circulación en la vida de las personas sin hogar, destacando principalmente las formas de ganarse y reproducirse la vida. Tenemos como clave de análisis breves apuntes etnográficos de trabajo de campo aún en curso en Volta Redonda, municipio ubicado en el sur del Estado de Río de Janeiro, trayendo las primeras impresiones sobre moverse y permanecer en una ciudad media. Finalmente, entendemos que las formas de asistencia, acceso a equipos y tratamientos de salud posibilitan las condiciones mínimas de una vida cotidiana fragmentada, pero que también apuntan a una forma indirecta de abandono de esta minoría no deseada, mostrando también que estos sujetos “son para todos los lugares”: la paradoja de lo visible y lo invisible abordada por los estudios sobre personas en situación de calle.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nildamara Theodoro Torres, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Maestría en Ciencias Sociales por la Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2019). Estudiante de doctorado en el Programa de Posgrado en Ciencias Sociales de la Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). 

Ananda da Silveira Viana, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Maestría en Ciencias Sociales por la Pontificia Universidad Católica de Río de Janeiro (2020). Estudiante de doctorado en Sociología en el Instituto de Estudios Sociales y Políticos de la Universidad del Estado de Río de Janeiro.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

BRONZO, Carla; OLIVEIRA, Breynner R.; CIRENO, Flávio; ARAÚJO, Edgilson Tavares de; JANNUZZI, Paulo. Auxílio Brasil não é o Bolsa Família melhorado: um salto no abismo e o desmonte da proteção social no Brasil. Estadão, São Paulo, 3 nov. 2021. Disponível em: https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/auxilio-brasil-nao-e-o-bolsa-familia-melhorado-um-salto-no-abismo-e-o-desmonte-da-protecao-social-no-brasil/. Acesso em: 22 nov. 2022.

CARRICONDE, Raquel Martini. “Cair na rede”: circulações desde os abrigos da cidade. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

CASTEL, Robert. As armadilhas da exclusão. In: BÓGUS, Lucia; YAZBEK, Maria Carmelita; BELFIORE-WANDERLEY, Mariangela (org.). Desigualdade e a questão social. São Paulo: EDUC, 2000. p. 235-264.

CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998.

CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 2002. v. 2.

DAS, Veena; POOLE, Deborah. El estado y sus margenes. etnografias comparadas. Cadernos de Antropologia Social, Buenos Aires, n. 27, p. 19-52, 2008.

ESCOREL, Sarah. Vidas ao léu. trajetórias de exclusão social. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575416051

FERNANDES, Adriana. Quando os vulneráveis entram em cena: estados, vínculos e precariedades em abrigos. In: BARROS, Joana; COSTA, André; RIZEK, Cibele (org.). Os limites da acumulação, movimentos e resistência nos territórios. São Carlos: USP, 2018.

FONTES, Ângela Maria Mesquita; LAMARÃO, Sérgio Tadeu de Niemeyer. Volta Redonda: história de uma cidade ou de uma usina?. Revista Rio de Janeiro, Niterói, v. 1, n. 4, p. 15-23, 1986.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 1987.

FRANGELLA, Simone. Corpos urbanos errantes: uma etnografia da corporalidade de moradores de rua em São Paulo. São Paulo: Fapesp, 2010.

GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva. 1974.

GREGORI, Maria Filomena. Viração: experiências de meninos nas ruas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

LIMA, Raphael Jonathas da Costa. A “reinvenção” de uma cidade industrial: Volta Redonda e o pós- privatização da companhia siderúrgica nacional. 249f. 2010. Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

MACHADO, Carly. Presos do lado de fora: comunidades terapêuticas como zona de exílio urbano. In: FIORE, Mauricio; RUI, Taniele (org.). Comunidades terapêuticas no Brasil. Brooklyn: Social Science Research Council, jun. 2021.

MALLART, Fábio; RUI, Taniele. Cadeia ping-pong: entre o dentro e o fora das muralhas. Pontourbe, São Paulo, n. 21, 2017. DOI: https://doi.org/10.4000/pontourbe.3620

MARTINEZ, Mariana Medina. A gestão da saúde nos registros: empreendimentos para construir redes. AVA, Tucumán, v. 26, 2015.

MARTINEZ, Mariana. O consultório na rua e as novas formas de intervenção em cenários de uso de crack: o caso de São Bernardo do Campo. In: RUI, Taniele; MARTINEZ, Mariana; FELTRAN, Gabriel (org.). Novas faces da vida nas ruas. São Carlos: EdUFSCar, 2016. p. 281-301.

META INSTITUTO DE PESQUISA DE OPINIÃO. Pesquisa nacional sobre a população em situação de rua. [S. l.]: WWP, 2008.

MOTTA, Eugênia. Houses and economy in the favela. Vibrant, Brasília, DF, v. 11 n. 1. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S1809-43412014000100005

NEVES, Delma. Habitantes de rua e vicissitudes do trabalho livre. Antropolítica (UFF), v. 2, p. 100-130, 2011.

OLIVEIRA, Luciano Freitas de. A construção das “populações-alvo” nas políticas públicas o caso dos moradores de rua em São Carlos/SP. In: RUI, Taniele; MARTINEZ, Mariana; FELTRAN, Gabriel (org.). Novas faces da vida nas ruas. São Carlos, EdUFSCar, 2016. p. 67-88.

RIO DE JANEIRO (Estado). Ministério Público. A tutela da população em situação de rua: cartilha de orientação. Rio de Janeiro: Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, [2022]. Cartilha de Apoio. Disponível em: https://www.mprj.mp.br/documents/20184/25421/cartilha_tutela_populacao_situacao_rua_para_grafica_2.pdf. Acesso em: 22 nov. 2022.

RUI, Taniele. Nas tramas do crack: etnografia da abjeção. São Paulo: Terceiro Nome, 2014.

SILVA, Carlos. Viração: o comercio informal dos vendedores ambulantes. In: CABANES, Robert; GEORGES, Isabel; RIZEK, Cibele; TELLES, Vera (org.). Saídas de emergência: ganhar/perder a vida na periferia de São Paulo. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.

SILVA, Thiago Lemões da. Família, rua e afeto: etnografia dos vínculos familiares, sociais e afetivos de homens e mulheres em situação de rua. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2012.

SIMÕES JUNIOR, José Geraldo. Moradores de rua. São Paulo: PÓLIS, 1992.

TEIXEIRA, Mirna Barros; BELMONTE, Pilar; ENGSTROM, Elyne Montenegro; LACERDA, Alda. Os invisibilizados da cidade: o estigma da população em situação de rua no Rio de Janeiro. SAÚDE DEBATE, Rio de Janeiro, v. 43, n. 7, p. 92-101, 2019. DOI 10.1590/0103-11042019S707. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042019s707

VEIGA, Sandra Mayrink; FONSECA, Isaque. Volta Redonda, entre o aço e as armas. Petrópolis: Vozes, 1990.

Publicado

2022-12-12

Cómo citar

TORRES, Nildamara Theodoro; VIANA, Ananda da Silveira. “Ellos están en todas partes”: Reflexiones y Notas del movimiento de personas en situación de calle. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 27, n. 3, p. 1–18, 2022. DOI: 10.5433/2176-6665.2022v27n3e44708. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/44708. Acesso em: 4 nov. 2024.

Número

Sección

Artículos

Datos de los fondos