Trabajos domésticos y de cuidados bajo la óptica de la teoría de la reproducción social
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n3p70Palabras clave:
División sexual del trabajo, Feminismo, Género, Reproducción SocialResumen
La Teoría de la Reproducción Social (TRS) tiene la relevancia de contemplar antiguos y nuevos problemas colocados a los análisis sobre las relaciones de trabajo en el capitalismo. En general, las teóricas de la TRS, como Cinzia Arruzza, Susan Ferguson y Tithi Bhattacharya, se esfuerzan por desarrollar la teoría del valor de Karl Marx, preocupándose por la comprensión de cómo opresiones, como de género o raza, son coproducidos simultáneamente con la producción de plusvalía. Para la TRS, el trabajo humano estaría en el corazón de la reproducción de la sociedad como un todo, habiendo una relación entre el trabajo dispensado para producir bienes y servicios y el trabajo dispensado para producir personas, como parte de la totalidad sistémica del capitalismo. Esto, sin perder de vista la característica del marxismo de no limitarse a analizar la realidad social, sino preocuparse por su transformación. Con base en ello, este texto apunta a la problemática actual de los trabajos domésticos y de cuidados - ubicada en una crisis que impone una nueva división sexual e internacional del trabajo - como un proceso que parece haber impulsado el desarrollo de la TRS, que renueva los estudios marxistas y que embasa análisis más complejos sobre las relaciones capitalistas actuales, incluso sobre la propia problemática que parece haber provocado su desarrollo.Descargas
Citas
AMORIM, Henrique José Domiciano. Valor-trabalho e imaterialidade da produção nas sociedades contemporâneas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2012.
ARAÚJO, Angela; LOMBARDI, Maria Rosa. Trabalho informal, gênero e raça no Brasil do início do século XXI. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 43, n. 149, p. 452-477, maio/ago. 2013.
ARRUZZA, Cinzia. Funcionalista, determinista e reducionista: o feminismo da reprodução social e seus críticos. Cadernos Cemarx, Campinas, n. 10, p. 39-60, 2017 [2016].
ÁVILA, Maria Betânia. O tempo do trabalho produtivo e reprodutivo na vida cotidiana. Revista ABET, v. 9, n. 2, p. 53-70, 2010.
BELUZZO, Luiz Gonzaga de Mello. Valor e capitalismo: um ensaio sobre a economia política. Campinas: Instituto de Economia da Unicamp, 1998.
BELUZZO, Luiz Gonzaga de Mello. Prefácio à edição brasileira. In: RUBIN, Isaak Illich. A teoria marxista do valor. São Paulo: Editora Pólis, 1987 [1928].
BENERÍA, Lourdes. The crisis of care, international migration, and public policy. Feminist Economics, Houston, TX, v. 14, n. 3, p. 1-21, 2008.
BENSTON, Margaret. The political economy of woman's liberation. Monthly Review, New York, NY, v. 21, n. 4, p. 13-27, 1969.
BERTOLIN, Patrícia Tuma Martins. Violência institucional nas sociedades de advogados: os óbices à ascensão das mulheres. In: SCHINKE, Vanessa Dorneles. A violência de gênero nos espaços de direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2017. v. 1, p. 215-228.
BHATTACHARYA, Tithi. How not to skip class: social reproduction of labor and the global working class. In: BHATTACHARYA, Tithi (Org.). social reproduction theory remapping class, recentering oppression. London: Pluto Press, 2017. p. 68-74.
BONELLI, Maria da Glória. Profissionalismo, gênero e diferença nas carreiras jurídicas. São Carlos, SP: EduFSCar, 2013.
BRUSCHINI, Cristina. Trabalho doméstico: inatividade econômica ou trabalho não-remunerado? Revista Bras. Est. Pop., São Paulo, v. 23, n. 2, p. 331-353, jul./dez. 2006.
CARRASCO, Cristina. La economía feminista: un recorrido a través del concepto de reproducción. Ekonomiaz, Araba, ES, n. 91, p. 50-75, 2017.
CARRASCO, Cristina. Notas para un tratamiento reproductivo de trabajo doméstico. Cuadernos de Economía, Madrid, v. 16, p. 1-20, 1988.
DALLA COSTA, Mariarosa; JAMES, Selma. The power of woman and the subversion of the community. Inglaterra: The Falling Wall Press, 1972.
DELPHY, Christine. A materialist feminism is possible. In: DELPHY, Christine. Close to home: a materialist analysis of women’s oppression. Amherst, MA: University of Massachusetts Press, 1984. p. 154-181.
DELPHY, Christine. O inimigo principal: a economia política do patriarcado. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n.17, p. 99-119, maio/ago. 2015 [1970].
DELPHY, Christine. Pour une théorie générale de l'exploitation. Deuxième partie: repartir du bon pied. Mouvements, Liège, FR, v. 1, n. 31, p. 97-106, 2004.
DELPHY. Christine, Pour une théorie générale de l'exploitation. En finir avec la théorie de la plus-value. Mouvements, Liège, FR, v. 2, n. 26, p. 69-78, 2003.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Rio de Janeiro: Editora Elefante, 2017 [2004].
FERGUSON, Susan; MCNALLY, David. Capital, força de trabalho e relações de gênero. Revista Outubro, São Paulo, n. 29, p. 23-59, novembro de 2017 [2013].
FERGUSON, Susan. Feminismos interseccional e da reprodução social: rumo a uma ontologia integrativa. Cadernos Cemarx, Campinas, n. 10, p.13-38, 2017 [2016].
FOLBRE, Nancy. Holding hands at midnight: the paradox of caring labor. Feminist Economics, v. 1, n. 1, p. 73-92, 1995.
FOLBRE, Nancy. The invisible heart. Economics and Family values. New York: The News Press, 2001.
FRASER, Nancy. Contradictions of capital and care. New Left Review, n. 100, p. 99-117, july-aug, 2016.
FRIEDMAN, Sarah. Still a Stalled Revolution? Work/Family Experiences, Hegemonic Masculinity, and Moving Toward Gender Equality. Sociology Compass, v. 9, n. 2, p. 140-155, 2015.
GEORGES, Isabel. O ‘cuidado’ como ‘quase conceito’: porque está pegando? Notas sobre a resiliência de uma categoria emergente”. In: DEBERT, Guita Grin; PILHEZ, Mariana Marques (Org.). Textos didáticos. Campinas: IFCH/Unicamp, 2017. n. 66, p. 125-151.
GRECCO, Fabiana Sanches. Algumas análises críticas feministas à teoria do valor. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS, 9., 2018, Campinas. Anais... Campinas, 2018.
GRECCO, Fabiana Sanches. O debate sobre a reprodução social no Brasil nos marcos da ‘crise do cuidado’. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 41., 2017, Caxambu/MG. Anais... Caxambu/MG, 2017.
GUIMARÃES, Nadya Araújo. Casa e mercado, amor e trabalho, natureza e profissão: controvérsias sobre o processo de mercantilização do trabalho de cuidado. Cadernos Pagu, Campinas, n. 46, p. 59-77, abr. 2016.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. A classe operária tem dois sexos. Revista Estudos Feministas, n. 1, p. 93-100, 1994.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Les paradigmes sociologiques à l'épreuve des catégories de sexe: quel renouvellement de l'épistémologie du travail? In: DURAND, Jean-Pierre; LINHART, Daniele (Coord.). Les ressorts de la mobilisation au travail. Paris: Octarès Editions, 2005. p. 263-272. (Collection Le travail en Débats, Série Colloques et Congrès).
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007.
HIRATA, Helena. Divisão: relações sociais de sexo e do trabalho: contribuição à discussão sobre o conceito de Trabalho. Em Aberto, Brasília, ano 15, n. 65, p. 38-49, jan./mar. 1995.
HIRATA, Helena. O trabalho de cuidado. Revista SUR, São Paulo, v. 13, n. 24, p. 53-64, 2016.
HIRATA, Helena. Vida reprodutiva e produção: família e empresa no Japão. In: KARTCHEVSKY, Andrée et al. O sexo do trabalho. Rio de Janeiro: Guerra e Paz, 1986.
HIRATA, Helena. Globalização, trabalho e gênero. Revista de Políticas Públicas, São Luis, v. 9, n. 1, p.111-128, jul./dez. 2005.
HIRATA, Helena; GUIMARÃES, Nadya Araújo. Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care. São Paulo: Editora Atlas, 2012.
HOCHSCHILD, Arlie R. The culture of politics: traditional, postmodern, cold-modern, and warmmodern ideals of car. Social Politics, Oxford, n.3, p. 331-346, 1995.
HOCHSCHILD, Arlie Russell. Amor e ouro. In: DEBERT, Guita Grin; PILHEZ, Mariana Marques (Org.). Textos didáticos. Campinas: IFCH/Unicamp, 2017. n. 66, p. 5-27.
HOCHSCHILD, Arlie Russell. Emotion Work, Feeling Rules, and Social Structure. The American Journal of Sociology, Chicago, v. 85, n. 3, p. 551-575, Nov. 1979.
HUNT, E. K. História do pensamento econômico. Petrópolis: Vozes, 2008.
KERGOAT, Danièle. Em defesa de uma sociologia das relações sociais. In: KARTCHEVSKY, Andrée et al. O sexo do trabalho. Rio de Janeiro: Guerra e Paz, 1986.
KERGOAT, Danièle. A relação social de sexo: da reprodução das relações sociais à sua subversão. Pro-Posições, Campinas, v. 13, n. 1, p. 47-59, jan./abr. 2002.
KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Revista Novos Estudos, São Paulo, n. 86, p. 93-103, Mar. 2010.
KERGOAT, Danièle. La division du travail entre les sexes. In: KERGOAT, Jacques et. al. Le monde du travail. Paris: Decouverte, 1998. p. 319-327.
KERGOAT, Danièle. O cuidado e a imbricação das relações sociais. In: ABREU, Alice Rangel de Paiva; HIRATA, Helena; LOMBARDI, Maria Rosa (Org.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo, SP: Boitempo, 2016. Part. 1.
KERGOAT, Danièle. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA, Helena et al. (Org.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora UNESP, 2009 [2000]. p. 67.
MANDEL, Ernest. Tratado de economía marxista. México: Ediciones Era, 1971. Tomo II.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã (I – Feuerbach). São Paulo: Editora HUCITEC, 1993.
MARX, Karl. O capital. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
MARX, Karl. Para a Crítica da Economia Política. Tradução de Edgard Malagodi. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
MATHIEU, Nicole Claude. Sexo e gênero. In: HIRATA, Helena et al. (Org.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora UNESP, 2009. p. 222.
MELO, Hildete Pereira; CONSIDERA, Claudio Monteiro; SABBATO, Claudio Di. Os afazeres domésticos contam. Economia e Sociedade, Campinas, v. 16, n. 3, p. 435-454, dez. 2007.
MENEGATTI, Jessica Cristina Luz. Teoria da dissociação-valor: análise da mercadoria e hierarquia sexual. Cadernos Cemarx, Campinas, n.10, p. 113-130, 2017.
MOLINIER, Pascale. Le travail du care. Paris: La Dispute, 2013.
MORGAN, Mary. Economic man as model man: ideal types, idealization and caricatures. Journal of the History of Economic Thought, Cambridge, v. 28, n. 1, p.1-27, Mar. 2006.
NELSON, Julie. The study of choice or the study of provisioning? Gender and the definition of economics. In: FERBER, Marianne A.; NELSON, Julie A. (Ed.). Beyond Economic Man: feminist theory and economics. Chicago: University of Chicago Press, 1993.
OIT - ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Perfil do trabalho decente no Brasil: um olhar sobre as Unidades da Federação. Brasília: OIT, 2012. p. 131-148.
OIT - ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Trabalho e família: rumo a novas formas de conciliação com corresponsabilidade social. Brasília: OIT, 2009.
PÉREZ OROZCO, Amaia. Amenaza tormenta: la crisis de los cuidados y la reorganización del sistema económico. Revista de Economía Crítica, v. 1, n. 5, p.7-37, Jan. 2006.
PICCHIO, Antonella. Social Reproduction: the political economy of the labour market. Cambridge: CUP, 1992.
ROSDOLSKY, Roman. Gênese e estrutura de O Capital de Karl Marx. Rio de Janeiro: EDUERJ: contraponto, 2001.
RUBIN, Isaak Illich. A teoria marxista do valor. São Paulo: Editora Pólis: 1987.
SAFFIOTI, Heleieth. Emprego doméstico e capitalismo. Petrópolis: Vozes, 1978. Tomo 1.
SAFFIOTI, Heleieth. Emprego doméstico e capitalismo. Rio de Janeiro: Avenir Editora Limitada, 1979. Tomo 2.
SCHOLZ, Roswitha. O valor é homem: teses sobre a socialização pelo valor e a relação entre os sexos. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 45, p. 15-36, jul. 1996.
SECCOMBE, Wally. The housewife and her labour under capitalism. New Left Review, London, n. 83, p.3-24, Jan./Feb.1974.
SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigações sobre a sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983. v. 1.
VOGEL, Lise. Marxism and the oppression of women: Toward a Unitary Theory. New Brunswick, New Jersey, 1983.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los derechos de autor de los artículos publicados en Mediations son del autor; En caso de republicación parcial o total de la primera publicación, se solicita a los autores que indiquen la publicación original en la revista.
Mediações utiliza la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International, que proporciona acceso abierto, permitiendo a cualquier usuario leer, descargar, copiar y difundir su contenido, siempre que esté debidamente referenciado.
Las opiniones emitidas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.