Legibilidad y gestión de la salud: notas etnográficas sobre el comité municipal de mortalidad por SIDA de Porto Alegre

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n3p354

Palabras clave:

Legibilidad, Comité de mortalidad por SIDA, Políticas públicas

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir el funcionamiento del primer Comité de Mortalidad por SIDA de Brasil con base principalmente en el concepto de legibilidad de Scott. A partir de observaciones de cuño etnográfico y entrevistas en profundidad con los miembros del Comité, realizadas en 2014-15, se discute los procesos de gobernanza y de formulación de políticas públicas en el espacio institucional recién creado del Comité. Los miembros del Comité, en relaciones que pueden ser de colaboración o de divergencia, echan mano de diferentes herramientas para mapear y documentar los procesos que resultaron en un óbito considerado por todos evitable y precoz de personas que viven con SIDA en Porto Alegre (RS). La trayectoria, hecha legible, de los pacientes que están a orillas del Estado permite la formulación de recomendaciones del Comité sobre el funcionamiento de los servicios de salud, pero no aseguran sugerencias de acciones más inmediatas y directas sobre las condiciones sociales que engendran la situación marginal de aquellos que murieron.

Biografía del autor/a

Lizandro Lui, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doctorado en el Programa de Posgrado en Sociología de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Profesor de la Fundação Getúlio Vargas - FGV.

Andrea Fachel Leal, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doctora en Antropología Social por la Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Profesor de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Citas

AYRES, José Ricardo de Carvalho Mesquita et al. Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. São Paulo: Editora Fiocruz, 2012.

BIEHL, João. The activist state. Social Text, Durham, v. 22, n. 3, p. 105–132, 2004. Disponível em: https://read.dukeupress.edu/social-text/article/22/3%20(80)/105/32678/The-Activist-StateGLOBAL-PHARMACEUTICALS-AIDS-AND. Acesso em: 27 ago. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Aids 2017. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/boletim-epidemiologico-hivaids-2017. Acesso em: 27 ago. 2018.

CASTILHO, Sérgio Ricardo Rodrigues; LIMA, Antônio Carlos de Souza; TEIXEIRA, Carla Costa. Antropologia das práticas de poder: reflexões etnográficas entre burocratas, elites e corporações. Rio de Janeiro: Contra Capa: FAPERJ, 2014.

CASTRO, Maria Soledad Maroca de. A integralidade como aposta: etnografia de uma política pública no ministério da saúde. 2014. Tese (Doutorado em Antropologia) - Universidade de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/16190. Acesso em: 27 ago. 2018.

DAS, Veena; POOLE, Deborah (Ed.). Anthropology in the margins of the state. first edition ed. Santa Fe, N.M. : Oxford England: School for Advanced Research Press, 2004.

DOULA, Sheila Maria. Meio ambiente e conhecimento local no discurso camponês latino-americano. Universum, Talca-Chile, v. 16, p. 349-360, 2001.

FARIAS, Juliana. Fuzil, caneta e carimbo: notas sobre burocracia e tecnologias de governo. Confluências: Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito, Rio de janeiro, v. 17, n. 3, p. 75–91, 2015.

FERREIRA, Letícia Carvalho de Mesquita. Apenas preencher papel: reflexões sobre registros policiais de desaparecimento de pessoa e outros documentos. Mana, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 39–68, 2013.

FORDYCE, Lauren. When bad mothers lose good babies: understanding fetal and infant mortality case reviews. Medical Anthropology, New York, v. 33, n. 5, p. 379–394, 2014.
https://doi.org/10.1080/01459740.2013.844696.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. São Paulo, Edições 70, 2013.

GALVÃO, Jane. AIDS no Brasil: a agenda de construção de uma epidemia. São Paulo, Editora 34, 2000.

MONSMA, Karl. James C. Scott e a resistência cotidiana: uma avaliação crítica. Bib, Rio de janeiro, v. 49, p. 95-121, 2000.

OLIVEIRA, João Pacheco de. Mensurando alteridades, estabelecendo direitos: práticas e saberes governamentais na criação de fronteiras étnicas. Dados, Rio de Janeiro, v. 55, n. 4, p. 1055–1088, 2012.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0011-52582012000400007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 27 ago. 2018.

RAMOS, Sílvia. O papel das ONGs na construção de políticas de saúde: a Aids, a saúde da mulher e a saúde mental. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 9, n. 4, p. 1067–1078, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232004000400027&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 27 ago. 2018.

SCHUCH, Patrice. A legibilidade como gestão e inscrição política de populações: notas etnográficas sobre a política para pessoas em situação de rua no Brasil. In: FONSECA, Claudia; MACHADO Helena. Ciência, identificação e tecnologias de governo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2015. p. 121-145.

SCOTT, James C. Domination and the arts of resistance: hidden transcripts. New Haven: Yale University Press, 1992.

SCOTT, James C. Seeing like a state: how certain schemes to improve the human condition have failed. Yale: Yale University Press, 1998.

TEIXEIRA, Carla Costa; LIMA, Antônio Carlos de Souza. A antropologia da administração e da governança no Brasil: área temática ou ponto de dispersão? In: MARTINS, C.; DUARTE, L.F. Horizontes das ciências sociais no Brasil: antropologia. São Paulo, ANPOCS, 2010. p. 51-96.

Publicado

2018-12-29

Cómo citar

LUI, Lizandro; LEAL, Andrea Fachel. Legibilidad y gestión de la salud: notas etnográficas sobre el comité municipal de mortalidad por SIDA de Porto Alegre. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 23, n. 3, p. 354–381, 2018. DOI: 10.5433/2176-6665.2018v23n3p354. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/31912. Acesso em: 24 ago. 2024.

Número

Sección

Artículos