“Not Everything Is Lost, Not Everything Is Bad”: The Articulations of the Vozes da Rua Collective to Confront the Covid-19 Pandemic in Juiz de Fora – MG

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2022v27n1e44589

Keywords:

collective action, pandemic, repertoires.

Abstract

This paper presents the results of a research on peripheral cultural militancy, from the formation of strategies of struggle mobilized by the Coletivo Vozes da Rua in confronting the pandemic of Covid-19 in the city of Juiz de Fora-MG. We analyze the coalition formed by Coletivo Vozes da Rua and the social movements Levante Popular da Juventude and Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), which formed the campaign "Periferia Viva", a national initiative of solidarity with those who suffered substantial losses during the pandemic. We seek to understand how the process of construction of peripheral subjectivities and solidarity is crossed by cultural practices capable of mobilizing diverse social actors around urgent demands and forming repertoires of struggle that coincide among different social movements.

Author Biography

Joyce Louback Lourenço, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

PhD in Sociology from the Institute of Social and Political Studies of the Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2016).

References

AGOSTO NEGRO-COLETIVO VOZES DA RUA. Quem somos? Juiz de Fora, 22 jul. 2014. Facebook: @agostonegrocvr. Disponível em: https://www.facebook.com/agostonegrocvr.com.br/posts/671755302907425. Acesso em: 5 fev. 2022.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020. (Coleção Feminismos plurais).

ALONSO, Angela. Repertório, segundo Charles Tilly: história de um conceito. Sociologia e Antropologia, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 21-41, 2012.

BOSCHI, Renato Raul. A arte do associativismo: política de base e democracia no Brasil. São Paulo: Vértice, 1987.

BRINGEL, Breno. Ativismo transnacional, o estudo dos movimentos sociais e as novas geografias pós-coloniais. Estudos de Sociologia, Recife, v. 16, n. 2, p. 185-215, 2011.

CAMARGOS, Raul. Rap e política: percepções da vida social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2015.

COLLINS, Patricia Hill. O que é um nome? Mulherismo, feminismo negro e além disso. Cadernos Pagu, Campinas, n. 51, 2017.

COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.

DAYRELL, Juarez. O rap e o funk na socialização da juventude. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 117-136, jan./jun. 2002.

FERRAZ, Claudia Pereira. A etnografia digital e os fundamentos da antropologia para estudos em redes on-line. Revista de Arte, Mídia e Política, São Paulo, v. 12, n. 35, p. 46-69, jun./set. 2019.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.

GOMES, Simone. A cultura como alternativa: uma aproximação a partir de sociabilidades militantes na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Dilemas: revista de estudos de conflito e controle social, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 57-76, 2020.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WFM Martins Fontes, 2017.

JUIZ DE FORA. Lei Murilo Mendes: apresentação. Disponível em: https://www.pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/lmm/index.php. Acesso em: 5 out. 2021.

LAHNI, Claudia Regina. Breve histórico da Mega FM, uma rádio comunitária autêntica. In: ENCONTRO NACIONAL DA REDE ALFREDO DE CARVALHO, 6., 2008, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: UFF, 2008.

LAVALLE, Adrian Gurza; CASTELLO, Graziela; BICHIR, Renata Mirandola. Atores periféricos na sociedade civil: redes e centralidades de organizações em São Paulo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 23, n. 68, p. 73-96, out. 2008.

LEITÃO, Débora K.; GOMES, Laura Graziela. Etnografia em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões. Revista Antropolítica, Niterói, n. 42, p. 41-65, 1 sem. 2017.

LEVANTE POPULAR DA JUVENTURA JF. Sobre. Juiz de Fora, 23 set. 2019. Facebook: @levantejuventudejf. Disponível em: https://pt-br.facebook.com/levantejuventudejf/. Acesso em: 31 mar. 2022.

LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE. Nossa história. Disponível em: https://levante.org.br/quem-somos/nossa-historia/. Acesso em: 1 mar. 2022.

LIMA, Juliana Domingos. Por que Paraisópolis se destaca no combate ao coronavírus. Nexo Jornal, São Paulo, 1 jul. 2021. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/07/01/Por-que-Parais%C3%B3polis-se-destaca-no-combate-ao-coronav%C3%ADrus. Acesso em: 1 mar. 2022.

LIMA, Vinícius Carvalho. Políticas culturais e juventude na periferia urbana: emancipação ou exclusão? In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE POLÍTICAS CULTURAIS, 4., 2013, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013.

LOURENÇO, Joyce Louback. O associativismo cultural periférico como estratégia de enfrentamento à COVID-19: uma análise da atuação do Coletivo Vozes da Rua no Município de Juiz de Fora – MG. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, 20., 2021, Belém. Anais [...]. Belém: UFPA, 2021.

MARQUES, Vitor. Sociedade dos poetas tortos: a primavera periférica. 2019. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2019.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, p. 123-151, dez. 2016.

MENEZES NETO, Antônio Julio de. Movimentos sociais e educação: o MST e o Zapatismo entre a autonomia e a institucionalização. São Paulo: Alameda, 2016.

MORAIS, Mauro. Doutora Plurar, as vozes de Adenilde Petrina. Tribuna de Minas, Juiz de Fora, 11 jun. 2017. Disponível em: https://tribunademinas.com.br/acervo/outras-ideias/11-06-2017/outras-ideias-com-adenilde-petrina.html. Acesso em: 5 jan. 2022.

MST – MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. O MST: nossa história. Disponível em: https://mst.org.br/nossa-historia/inicio/. Acesso em: 5 mar. 2022.

NASCIMENTO, Érica Peçanha. A periferia de São Paulo: revendo discursos, atualizando o debate. Revista RUA, Campinas, v. 2, n. 16, p. 111-126, 2010.

NASCIMENTO, Érica Peçanha. É tudo nosso! Produção cultural na periferia paulistana. 2011. 213 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

PEREIRA, Matheus Mazzilli; SILVA, Camila Farias. Movimentos sociais em ação: repertórios, escolhas táticas e performances. Sociologia e Antropologia, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 615-645, maio/ago. 2020.

PETRINA, Adenilde. A caminhada é uma construção coletiva e a filosofia não se separa da vida... Problemata, Paraíba, v. 11, n. 2, p. 9-20, 2020.
PICHARDO, Nelson A. New social movements: a critical review. Annual Review of Sociology, Palo Alto, v. 23, n. 1, p. 411-431, 1997.

SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-80). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

SKÅGEBY, Jörgen Rahm. Online ethnographic methods: towards a qualitative understanding of virtual community practices. In: DANIEL, Ben Kei. Handbook of research on methods and techniques for studying virtual communities: paradigms and phenomena. Sweden: IGI Global, 2011. p .410-428.

SOUZA, Lilian Aparecida; CASSAB, Clarice. “Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui”: desigualdade e solidariedade nas periferias brasileiras. Finisterra, Lisboa, v. 55, n. 115, p. 105-111, 2020.

SOUZA, Patrícia Lânes Araújo. Entre becos e ONGs: etnografia sobre engajamento militante, favela e juventude. 2017. Tese (Doutorado em Antropologia) - Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, 2017.

TILLY, Charles. From mobilization to revolution. Michigan: University of Michigan Press, 1977.

TOURAINE, Alan. Os novos conflitos sociais: para evitar mal-entendidos. Lua Nova, São Paulo, v. 17, p. 5-18, 1989.

Published

2022-04-29

How to Cite

LOURENÇO, Joyce Louback. “Not Everything Is Lost, Not Everything Is Bad”: The Articulations of the Vozes da Rua Collective to Confront the Covid-19 Pandemic in Juiz de Fora – MG. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 27, n. 1, 2022. DOI: 10.5433/2176-6665.2022v27n1e44589. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/44589. Acesso em: 24 aug. 2024.

Issue

Section

Articles