A Brasilianização da Sociologia do Risco de Ulrich Beck

David Pohl

doi:10.5433/2176-6665.2023v28n2e46967

Autores

David Pohl Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) https://orcid.org/0000-0002-4883-136X

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n2e46967

Palavras-chave:

pandemia, sociedade de risco, sociologia do risco, brasilianização

Resumo

Este texto é um ensaio em teoria sociológica cujo objetivo primordial é testar os limites e a aplicabilidade da sociologia do risco de Ulrich Beck em contraposição ao cenário pandêmico da COVID-19 no Brasil. Este exercício parte dos próprios pressupostos teóricos da sociologia do risco de Beck para rever sua atualidade e aplicabilidade. Trata-se de um texto provocativo, mas não necessariamente antagônico à sociologia do autor, um ensaio “com Beck e contra Beck”, que trabalha pela construção de um cosmopolitismo metodológico. O exercício aqui realizado, apesar de constituir um esforço teórico, considera o desenvolvimento do cenário pandêmico – no Brasil e mundo afora – como base empírica capaz de revelar o poder explicativo da teoria de Beck e, na mesma medida, questionar pressuposições centrais desta. O resultado do ensaio é a delineação de possibilidades teóricas baseadas na crítica pós-colonialista e em proposições da própria teoria de Beck em escritos colaborativos e revisionistas quanto ao seu próprio cosmopolitismo metodológico.

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Biografia do Autor

David Pohl, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina (2019). Doutorando em Sociologia junto ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisa financiada pela CAPES (Processo nº 88887.669195/2022-00). E-mail: david_pohl@hotmail.com.

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