Nos rastros de Hyppolite: a pintura popular haitiana entre religião e arte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2020v25n3p602

Palavras-chave:

Haiti, Vodu, Pintura popular, Arte, Religião

Resumo

Este artigo, baseado em uma etnografia com documentos históricos, procura refletir sobre as práticas de construção da chamada “arte popular” no Haiti da metade do século XX. Para tal, acompanha a criação e os primeiros anos de funcionamento do Centre d’Art, centro de produção e divulgação das artes plásticas haitianas criado em 1944, e a circulação de suas primeiras exposições para o exterior. Dá-se ênfase especialmente à narrativa articulada pela instituição em torno do célebre pintor e sacerdote vodu Hector Hyppolite (1894- 1948) que, argumento, é tido ele mesmo como uma espécie de artefato em circulação. O trabalho e a própria figura de Hyppolite funcionam, assim, como a imagem condensada de um “Haiti popular” que se queria projetar naquele momento, marcado por suas raízes africanas expressas tanto no campo religioso quanto artístico.

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Biografia do Autor

Júlia Vilaça Goyatá, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, USP. Professora do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Maranhão -UFMA.

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Publicado

2020-12-29

Como Citar

GOYATÁ, Júlia Vilaça. Nos rastros de Hyppolite: a pintura popular haitiana entre religião e arte. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 25, n. 3, p. 602–619, 2020. DOI: 10.5433/2176-6665.2020v25n3p602. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/41199. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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