Tecnologias de governo, vigilância e transgressão: um estudo etnográfico sobre as tornozeleiras eletrônicas

Autores

  • Helena Patini Lancellotti Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n1p141

Palavras-chave:

Tornozeleiras eletrônicas, Tecnologias de governo, Etnografia dos objetos

Resumo

Este artigo é resultado de uma pesquisa etnográfica sobre os usos das tornozeleiras eletrônicas, no estado do Rio Grande do Sul/RS. As tornozeleiras eletrônicas são objetos acoplados no tornozelo de apenados criminais como uma alternativa a prisão. O objetivo do trabalho é o de refletir sobre as diferentes formas com que este objeto é colocado em prática pelos diferentes públicos que formam e que são formados por este artefato, como os agentes da segurança, assistentes sociais, juízes e os apenados criminais e suas famílias. O enfoque será nos processos de mediação que acompanham a tornalezeira eletrônica, desde seus objetivos idealizados pelos agentes do Estado - como a criação de novas subjetividades - até as várias acomodações e consequências dessa tecnologia de governo na vida cotidiana dos próprios usuários.

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Biografia do Autor

Helena Patini Lancellotti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS.

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Publicado

2018-07-06

Como Citar

LANCELLOTTI, Helena Patini. Tecnologias de governo, vigilância e transgressão: um estudo etnográfico sobre as tornozeleiras eletrônicas. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 23, n. 1, p. 141–169, 2018. DOI: 10.5433/2176-6665.2018v23n1p141. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/32346. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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