Educación transformadora a través de actividades sociales y desencapsulación del currículo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2025v25n1p106-127

Palabras clave:

Educación transformadora, Actividades sociales, Descapsulación curricular, Agencia estudiantil, Multiletramento engajado

Resumen

Este ensayo analiza la educación transformadora a través de la integración de actividades sociales y la descapsulación curricular. A partir del ejemplo de una visita a un museo, se argumenta que la incorporación de experiencias del mundo real y situadas en el currículo desafía los modelos educativos tradicionales, promoviendo la agencia estudiantil y la participación crítica en la producción del conocimiento. Esta perspectiva fomenta entornos de aprendizaje donde los estudiantes no son receptores pasivos, sino participantes activos en la construcción de sentido a partir de vivencias que conectan escuela y vida. La descapsulación curricular favorece un aprendizaje interdisciplinario, conectando el conocimiento académico con problemáticas sociales, políticas y culturales, y fomentando una pedagogía inclusiva, crítica y socialmente comprometida. Al romper con estructuras disciplinares rígidas, se posibilita la integración de múltiples saberes y formas de comprensión. Esto no solo profundiza el compromiso cognitivo del alumnado, sino que también impulsa el desarrollo de su conciencia ética y social. Se concluye que esta orientación educativa tiene el potencial de preparar a los estudiantes para desempeñarse como sujetos reflexivos y responsables, agentes de transformación social en sus comunidades.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernanda Coelho Liberali, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Professora, pesquisadora e formadora de educadores na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atua no Departamento de Ciências da Linguagem e Filosofia e nos Programas de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, Formação de Educadores e Currículo. É graduada em Letras pela UFRJ, possui mestrado e doutorado em Linguística Aplicada pela PUC-SP, e realizou pós-doutorados na Universidade de Helsinque, Freie Universität Berlin e Rutgers University. Conduziu pesquisa sênior na University of Notre Dame, EUA, e possui o título de Livre Docente. Fernanda coordena o Grupo de Pesquisa em Linguagem em Atividade no Contexto Escolar, é bolsista de produtividade do CNPq e colabora com instituições internacionais como o CRADLE, na Universidade de Helsinque, a University of Notre Dame e o Consórcio de Universidades Católicas para Justiça Social e Ecológica. Coordenou importantes projetos nacionais e internacionais, publicou extensivamente e concentra sua pesquisa na formação de educadores, argumentação multimodal e educação multilíngue, dentro do marco da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural.

Citas

CAZDEN, C. B. A Pedagogy of Multiliteracies: designing social futures. Harvard Educational Review, Cambridge, v. 66, n. 1, p. 60-92, Apr. 1996.

ENGESTRÖM, Y. Aprendizagem expansiva (LIBERALI, F. Trans.). São Paulo: Pontes Editora, 2016.

ENGESTRÖM, Y. From well-bounded ethnographies to intervening in Mycorrhizae activities. Organization Studies, London, v. 27, n. 12, p. 1783-1793, Dec. 2006. Available at: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0170840606071898. Accessed at: 10 mar. 2025.

ENGESTRÖM, Y. Learning by expanding: An activity-theoretical approach to developmental research. Helsinki: Orienta-consulted, 2002.

ENGESTRÖM, Y.; SANNINO, A. Studies of expansive learning: foundations, findings and future challenges. Educational Research Review, Amsterdam, v. 5, n. 1, p. 100-146, 2010. Available at: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1747938X10000035?via%3Dihub. Accessed at: 10 mar. 2025

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.

FREIRE, P. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: Editora UNESP, 1982.

HOLZMAN, L. Vygotsky at work and play. London: Routledge, 2016.

HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

LEONTIEV, A. N. Activity, consciousness, and personality. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1978.

LIBERALI, F. Argumentação em contexto escolar. São Paulo: Pontes Editora, 2013.

LIBERALI, F. Atividade social nas aulas de língua estrangeira. São Paulo: Moderna, 2009.

LIBERALI, F. Construir o inédito viável em meio à crise do coronavírus: Lições que aprendemos, vivemos e propomos. In: LIBERALI, F. C. F.; FUGA, V. P.; DIEGUES, U. C. C.; CARVALHO, M. P. (ed.). Educação em tempos de pandemia: brincando com um mundo possível. São Paulo: Pontes Editores, 2020. p. 13-21.

LIBERALI, F. Globalization, superdiversity, language learning and teacher education in Brazil. In: YOUNG, A.; MESSENGER, K. (ed.). Language learning and teacher education in a global age: comparative perspectives on language education. Strasbourg: Council of Europe Publishing, 2017. p. 93-104.

LIBERALI, F. Multiletramento engajado para a prática do bem viver. Linguagem em (Dis) curso, Tubarão, v. 22, n. 1, p. 125-145, jan./abr. 2022. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.scielo.br/j/ld/a/KmYMbTKgh4MLvKvqMBMCQRk/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 10 mar.2025.

LIBERALI, F. Transforming urban education in São Paulo: insights into a critical-collaborative school project. Delta: Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 1-26, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1678-460X2019350302. Acesso em: 10 abr. 2025.

LIBERALI, F.; FUGA, V.; LOPES, J. C. B. The creation of the viable unheard of as a revolutionary activity. In R. K. Beshara (ed.), Critical psychology praxis: psychosocial non-alignment to modernity/coloniality. London: Routledge. 2021. p. 65-83.

LIBERALI, F. C.; MAGALHÃES, M. C. C.; MEANEY, M. C.; SANTIAGO, C.; CANUTO, M.; SANTOS, J. A. A. dos. Projeto DIGIT-M-ED Brasil: uma proposta de desencapsulação da aprendizagem escolar por meio dos multiletramentos. Prolíngua, João Pessoa, v. 10, n. 3, p. 2-16, nov./dez. 2015.

LOBMAN, C. Performing on a wider stage: Developing inner-city youth through play and performance. Mind, Culture, and Activity, Philadelphia, v. 24, n. 3, p. 217-231, 2017 Available at: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/10749039.2017.1315673, Accessed at: 10 mar. 2025.

MARX, K.; ENGELS, F. A. Ideologia alemã. Trad. Luis Claudio de Castro Costa. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MBEMBE, A. Necropolitics. Public Culture, v. 15, n. 1, p. 11-40, Jan. 2003. Disponível em: https://read.dukeupress.edu/public-culture/article-abstract/15/1/11/31714/Necropolitics. Acesso em: 10 mar. 2025.

MIGNOLO, W.; WALSH, C. On decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham: Duke University Press, 2018.

NEWMAN, F.; HOLZMAN, L. Lev Vygotsky: revolutionary scientist. London; New York: Routledge, 1993. (Critical Psychology Series).

NININ, M. O. G.; MAGALHÃES, M. C. C. A linguagem da colaboração crítica no desenvolvimento da agência de professores de ensino médio em serviço. Alfa: Revista de Linguística, São José do Rio Preto, v. 61, n. 3, p. 625-652, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/alfa/a/vLD9WtLMybZxMT5VcHbvnWD/abstract/?lang=pt, Acesso em: 10 mar. 2025.

PENNYCOOK, A.; MAKONI, S. Innovations and challenges in applied linguistics from the global south. London: Routledge, 2019. DOI: https://doi.org/10.4324/9780429489396

SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Filosofia da praxis. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

SANTOS, B. de S. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2008.

SANTOS, B. de S. The end of the cognitive empire: the coming of age of epistemologies of the south. Durham: Duke University Press, 2018.

SANNINO, A. Enacting the utopia of eradicating homelessness: toward a new generation of activity-theoretical studies of learning. Studies in Continuing Education, [S. l.], v. 42, n. 2, p. 163-179, 2020. Available at: https://doi.org/10.1080/0158037X.2020.1725459. Accessed at: 2 set. 2024.

STETSENKO, A. The transformative mind: expanding vygotsky's approach to development and education. Cambridge: Cambridge University Press. 2017.

VAN OERS, B. Is it play? Towards a reconceptualisation of role play from an activity theory perspective. European Early Childhood Education Research Journal, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 185-198, 2013. Available at: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/1350293X.2013.789199, Accessed at: 10 mar. 2025.

VIRKKUNEN, J. Dilemmas in building shared transformative agency. Activités, [S. l.], v. 3, n. 3-1, Apr. 2006. Available at: https://journals.openedition.org/activites/1850, Accessed at: 10 mar. 2025.

VYGOTSKY, L. Play and its role in the mental development of the child. Voprosy Psikhologii, Moskva, n. 6, 1966. Available at: https://www.marxists.org/archive/vygotsky/works/1933/play.htm. Accessed at: 10 mar. 2025

VYGOTSKY, L. The problem of the environment. In: VEER, R. V. D.; VALSINER, J. (ed.), The Vygotsky reader. Oxford: Basil Blackwell, 1994. p. 338-354.

Archivos adicionales

Publicado

2025-04-22

Cómo citar

LIBERALI, Fernanda Coelho. Educación transformadora a través de actividades sociales y desencapsulación del currículo. Entretextos, Londrina, v. 25, n. 1, p. 106–127, 2025. DOI: 10.5433/1519-5392.2025v25n1p106-127. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/51467. Acesso em: 5 dic. 2025.