A oralidade como recurso estilístico no conto “Gaetaninho”, de Alcântara Machado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2013v13n1p153

Palavras-chave:

Oralidade, Escrita, Estilística, Literatura, Modernismo

Resumo

Este artigo tem como objetivo abordar as relações entre as linguagens falada e escrita por meio da análise do conto "Gaetaninho", publicado no livro Brás, Bexiga e Barra Funda, do escritor modernista Antônio de Alcântara Machado. O referido conto serve como ponto inicial para identificarmos o aproveitamento de marcas específicas da oralidade na literatura modernista como parte do processo de ruptura desse movimento estético em relação às prescrições da gramática normativa, baseada nos modelos portugueses. O estudo tem como aparato teórico os pressupostos da Análise da Conversação e da Estilística. Por meio da pesquisa realizada, observou-se como resultado que marcas específicas de oralidade podem ser representadas na escrita literária para produzir efeitos de envolvimento interacional entre o narrador e o leitor, bem como para promoverem a reflexão sobre a variedade linguística e os preceitos da gramática prescritiva.

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Biografia do Autor

Denise Durante, Universidade de São Paulo

Professora Doutora em Filologia e Língua Portuguesa pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). 

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Publicado

03-09-2013

Como Citar

DURANTE, Denise. A oralidade como recurso estilístico no conto “Gaetaninho”, de Alcântara Machado. Entretextos, Londrina, v. 13, n. 1, p. 153–170, 2013. DOI: 10.5433/1519-5392.2013v13n1p153. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/15400. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos