Fundamentals notebooks archives of the sacred and secrets

Authors

  • Ari Lima Universidade do Estado da Bahia
  • Leandro Araujo Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2018v13.e35136

Keywords:

Notebooks, Foundation, Files, Candomblé.

Abstract

In this article we propose to reflect on the meaning of the "foundation notebooks" in the social, cultural and religious context of the Bahian candomblé religion, defined and self - defined as being predominantly oral. In this sense, we consider candomblé a large open-air archive accessible, in many cases, in so many others, not very accessible, visible, audible and even inaccessible. We are looking for answers to the following questions: What is the archive or what is archiving from the candomblé point of view? What is a foundation notebook? Who writes it? How do they interweave, in the case of "foundation notebooks", knowledge and power? What we find in a "foundation notebook" is "the rest, the ruin" or the continuity of a culture's history? How is a "foundation book" produced or acquired? What forces cross / clutter the "foundation notebooks" as files? Who or what legitimizes the "foundation notebooks"? Are the foundation books public or private?

Author Biographies

Ari Lima, Universidade do Estado da Bahia

Doctor in Social Anthropology from UnB. Full Professor at DEDC / Campus II / UNEB and Permanent Professor at the Post-Graduate Program in Cultural Criticism at UNEB.

Leandro Araujo, Universidade do Estado da Bahia

Leandro Araujo has a degree in Letters and a Master in Cultural Criticism from the State University of Bahia (UNEB).

References

ARTIÈRES, Philippe. Arquivar a própria vida. In: Estudos Históricos: Arquivos Pessoais, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 9-34, 1998.

BÂ, Hampaté A. A tradição viva. In: KI-ZERBO, J. História Geral da África. I; metodologia e pré-história da África. São Paulo: UNESCO, 1982.

CASTILLO, Lisa Earl. Entre a oralidade e a escrita: a etnografia nos candomblés da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2010.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

LIMA, Vivaldo da Costa. Nações-de-Candomblé. Encontro de nações-de-candomblé. Salvador: Ianamá/Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA/Centro Editorial e Didático da UFBA, 1984, p.65-90.

LIMA, Vivaldo da Costa. A família-de-santo dos candomblés jeje-nagôs da Bahia: um estudo de relações intra-grupais. 2. ed. Salvador: Corrupio, 2003.

LUHNING, Ângela. Acabe com este Santo, Pedrito vem aí: mito e realidade da perseguição ao candomblé baiano entre 1920 e 1942. Revista USP, São Paulo, n. 28, p. 195-220, dez. 1995/fev. 1996.

MARQUES, Reinaldo. O arquivo literário como figura epistemológica. Matraga, Rio de Janeiro, v.14, n.21, p.13-23, jul./dez. 2007.

PROUST, Marcel. No caminho de Swann. Tradução de Mário Quintana. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

RODRIGUES, Nina. O animismo fetichista dos negros bahianos. Rio de Janeiro: Bibliotheca de Divulgação Scientifica / Civilização Brasileira, 1935.

SILVA, Vagner Gonçalves da. Os Orixás da metrópole. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

SILVA, Vagner Gonçalves da. O antropólogo e sua magia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

SIMÕES, Paulo Éverton Mota. Ilê Axé: considerações sobre poder e hierarquia em um terreiro de candomblé de São Francisco do Conde - BA. Cadernos do SepAdm, p. 149-163, 2006.

VERGER, Pierre. Orixás: deuses da África no novo mundo. Salvador: Corrupio, 1981.

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Tradução de Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

How to Cite

Lima, A., & Araujo, L. (2018). Fundamentals notebooks archives of the sacred and secrets. Boitatá, 13(25), 187–202. https://doi.org/10.5433/boitata.2018v13.e35136

Issue

Section

Seção Livre