Oralidade e escrita: representação e conflito em Trapo de Cristovão Tezza
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2009v4.e31065Palavras-chave:
Romance, Oralidade, ConflitoResumo
A oralidade e a escrita são constantemente colocadas em campos opostos. Os estudos de Bakhtin acerca do romance, no entanto, mostram que pode haver uma aproximação entre essas categorias. Para o estudioso russo, o romance representa em suas páginas uma imagem da oralidade. É justamente essa representação que pretendemos analisar no romance Trapo, de Cristovão Tezza, além de examinar como o conflito oralidade x escrita interfere na trajetória das personagens principais. Para essa empreitada, vamos nos valer, principalmente, dos estudos de Mikhail Bakhtin e também da preciosa análise deles empreendida por Irene A. Machado na obra O romance e a voz: a prosaica dialógica de M. Bakhtin.
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Trad. Paulo Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
MACHADO, Irene A. O romance e a voz: a prosaica dialógica de M. Bakhtin. São Paulo: Fapesp, 1995.
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cultrix, 2004.
TEZZA, Cristovão. Trapo. 5. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
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