“Pelo Telefone” e a trajetória do samba entre a tradição e a modernidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e30678Palavras-chave:
Tradição, Samba, Modernidade, Cultura.Resumo
Este artigo propõe considerar o marco histórico da canção “Pelo Telefone”, composta por Donga e Mauro de Almeida, para a definição do gênero samba como um momento de entrecruzamento deste para com uma alteração paradigmática. Ou seja, ela utiliza-se de fazeres associados às tradições das comunidades baianas presentes no Rio de Janeiro para criar uma canção adequada às concepções de entretenimento comercial que dominavam como forma de transmissão cultural e musical em uma cidade em processo de modernização. Para tanto buscaremos investigar as raízes do gênero como fruto da reinvenção da tradição no contexto de uma formação nacional marcada por sínteses multiculturais, pelo trauma da escravidão e da abertura de espaço ao subalterno. Entendendo o samba como fruto de uma tradição originada desses fatores que também o caracterizam como fazer de resistência, uma leitura de “Pelo Telefone” deve procurar compreender o choque dessa tradição a nova situação proporcionada pela modernidade.Downloads
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Referências
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Publicado
2017-09-14
Como Citar
Borges, G. C. C. (2017). “Pelo Telefone” e a trajetória do samba entre a tradição e a modernidade. Boitatá, 12(23), 58–73. https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e30678
Edição
Seção
Dossiê
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Copyright (c) 2017 Gabriel Caio Correa Borges
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