A resistência da poesia em Vidas Secas de Graciliano Ramos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2003v3p97Palabras clave:
Vidas secas, Graciliano Ramos, Poesia e resistênciaResumen
Propomo-nos fazer um estudo da poesia em Vidas secas, de Graciliano Ramos, por ser uma obra cujo discurso faz ressaltar a poesia no ritmo e nas imagens que ela (re)cria. Em um meio hostil, onde o poético busca a sua sobrevivência percebemos as almas aprisionadas como objetos pelos mecanismos produtivos. Na dor de ser apenas um objeto (in)útil, o ser humano - desumanizado - fica mudo para economizar o fôlego e assim tentar resistir contra a sua (sub)condição para extrair "de si a substância vital". Assim, o silêncio se faz poesia. Na reconstrução dessa forma romanesca, a realidade é recriada através da poesia, conferindo-lhe atualidade.Descargas
Citas
ARISTÓTELES. Poética. 1991. Tradução por Eudoro de Souza. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural.
BACHELARD, Gaston. 1978. A poética do espaço. Tradução por Joaquim José Moura Ramos. São Paulo: Abril Cultural.
BAKHTIN, Mikhail. 1998. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. Tradução por Aurora Fornoni Bernadini, José Pereira Júnior, Augusto Góes Júnior, Helena Spryndis Nazário, Homero Freitas de Andrade. 4. ed. São Paulo: EdUNESP/ HUCITEC, 1998.
BOSI, Alfredo. 1988. Céu, inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. São Paulo: Ática.
BOSI, Alfredo. 1993. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix.
BRIK, O. 1973. “Ritmo e Sintaxe”. O. BRIK et al. T eoria da Literatura: Formalistas russos. Porto Alegre: Globo. 131-139.
CANDIDO, Antonio. 1971. Tese e antítese. 2. ed. São Paulo: Nacional.
CANDIDO, Antonio. 1971. Ficção e confissão: ensaios sobre Graciliano Ramos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
DUFRENNE, Mikel. 1969. O poético. Tradução por Luiz Arthur Nunes, Reasylvia Kroeff. Porto Alegre: Globo.
FISCHER, Ernst. 1981. A necessidade da arte. Tradução por Leandro Konder. 8. ed. Rio de Janeiro: Zahar.
KNOLL, Victor. 1965. “Vidas Secas”. Revista do Livro. 8.27-28: 7-30.
LEITE, Guacira Marcondes Machado. 2000. Sobre poesia, narrativa e tradução. Livre Docência, Faculdade de Ciências e Letras – UNESP, Araraquara.
LEITE, Ligia Chiappini Moraes. 1991. O foco narrativo: ou a polêmica em torno da ilusão. 5. ed. São Paulo: Atica.
LUCAS, Fábio. 1999. “Particularidades Estilísticas de Vidas Secas.” José Antonio Segatto e Ude Baldan, orgs. Sociedade e literatura no Brasil. São Paulo: Unesp. 107-119.
MAGALHÃES, Belmira. 1996. “A representação metafórica da função da arte em Vidas Secas de Graciliano Ramos ou os desejos de Sinha Vitória e a possibilidade de uma mudança da cotidianidade.” Boletim G T Mulher. A mulher na literatura. Natal: ANPOLL/ CCHLA/ PPGEL/ UFRN.
MARX, Karl, e Friedrich Engels. 1991. A ideologia alemã (1 - Feuerbach . 8. ed. São Paulo: Hucitec.
PAZ, Octavio. 1972. Signos em rotação. São Paulo: Perspectiva.
POULET, Georges. 1992. O espaço proustiano. Rio de Janeiro: Imago.
RICOEUR, Paul. 1994. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus.
ROSENFELD, Anatol. 1994. Letras e Leituras. São Paulo: Perspectiva.
SARTRE, Jean-Paul. 1989. Que é a literatura? São Paulo: Atica.
SCHNEIDER, Marcel. 1962. Le roman poétique. L a Revue de Paris.
TADIÉ, Jean-Yves. 1997. Le récit poétique. Paris: Gallimard.
VALÉRY, Paul. 1999. Variedades. São Paulo: Iluminuras.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, siendo la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 4.0 Internacional, permitiendo la compartición de la obra con reconocimiento de la autoría de la obra y publicación inicial en este periódico académico.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. diario.
c) Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Ver Efecto del Acceso Abierto).
d) Los autores de los trabajos aprobados autorizan a la revista para que, luego de la publicación, transfiera su contenido para su reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los autores asumen que los textos sometidos a publicación son de su creación original, asumiendo total responsabilidad por su contenido en caso de objeción por parte de terceros.