Uso de vacinas no controle da coccidiose aviária
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n3p1165Palavras-chave:
Eimeriose aviária, Vacinas, Controle, Imunógenos.Resumo
O gênero Eimeria pertencente ao subfilo Apicomplexa, Família Eimeriidae com sete espécies reconhecidas infectando galinhas: E.acervulina, E.maxima, E.tenella, E.brunetti, E.necatrix, E.mitis e E.praecox. Trata-se de um parasito intracelular obrigatório que causa doença pela destruição de células do epitélio intestinal em seu processo de replicação. O uso indiscriminado de anticoccídicos tem resultado na seleção de cepas resistentes a drogas, as quais reduzem a eficácia de vários anticoccídicos usados atualmente no controle dessa parasitose. Como em muitos países a legislação proíbe o uso destes produtos continuamente até o abate, períodos de retirada têm sido exigidos, o que aumenta o risco de infecção no final do período de crescimento. Desta forma, as vacinas são fundamentais como ferramenta de controle destes parasitas. Existem atualmente diversos tipos de vacinas, porém somente vacinas vivas e atenuadas são comercializadas para o controle da coccidiose aviária, com exceção da vacina recombinante CoxAbic®. Apesar disso, o seu uso ainda é discreto frente ao uso de anticoccidianos, possivelmente devido a sua menor eficácia e maior custo. Desta forma, é importante ressaltar que o controle da coccidiose aviária é extremamente complexo, e que, novos estudos devem ser estimulados para o desenvolvimento de métodos eficazes, entre eles o uso de vacinas, para a produção de carne de frango livre de medicamentos.
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