Crescimento de cultivares de palma forrageira irrigadas com águas salinas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n3Supl1p1421

Palavras-chave:

Condutividade elétrica da água de irrigação, Nopalea, Opuntia.

Resumo

A palma forrageira é considerada um importante recurso forrageiro no Semiárido brasileiro. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação no crescimento de três cultivares de palma forrageira. O estudo foi realizado na Universidade Federal de Campina Grande (7°12’52,56”S; 35°54’22,26”O) em vasos de 120 L dispostos a céu aberto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 3, com 4 repetições. Os tratamentos consistiram de 4 níveis de salinidade da água de irrigação com condutividades elétricas de: 0,2; 2,0; 3,8 e 5,6 dS m-1; e três cultivares de palma forrageira: Miúda ou Doce (Nopalea cochenillifera Salm Dyck), Orelha de Elefante (Opuntia stricta), Baiana ou IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera Salm Dyck). Aos 150 dias após o início dos tratamentos, avaliou-se: comprimento, largura e perímetro de cladódios primários e secundários e número de cladódios totais. As variáveis foram submetidas à análise de variância pelo teste F (p<0,05) e quando houve efeito significativo foi realizada análise de regressão linear e quadrática para a variável quantitativa e o teste de Tukey (p<0,05), para a variável qualitativa. Os níveis de salinidade da água de irrigação não exerceram influência sobre as variáveis de crescimento. Existe diferença significativa no crescimento da palma forrageira em função de sua cultivar. A cultivar Baiana apresenta crescimento vegetativo superior para comprimento e perímetro de cladódio primário e secundário, enquanto que as cultivares Miúda e Orelha de Elefante são superiores para número de cladódios por planta e largura de cladódio, respectivamente.

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Biografia do Autor

Mariana de Oliveira Pereira, Universidade Federal de Campina Grande

Doutorado em Engenharia Agronômica, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Campina Grande, PB, Brasil.

Jailton Garcia Ramos, Universidade Federal de Campina Grande

Doutorando do Curso de Engenharia Agronômica do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da UFCG, Campina Grande, PB, Brasil.

Beatriz de Araújo Tomaz, Universidade Federal de Campina Grande

Discente do Curso de Graduação do Curso de Engenharia Agronômica do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da UFCG, Campina Grande, PB, Brasil.

João Henrique de Andrade Cabral, Universidade Federal de Campina Grande

Discente do Curso de Graduação do Curso de Engenharia Agronômica do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da UFCG, Campina Grande, PB, Brasil.

Márcia Cristina de Araújo Pereira, Universidade Federal de Campina Grande

Doutoranda do Curso de Engenharia Agronômica do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da UFCG, Campina Grande, PB, Brasil.

Carlos Alberto Vieira de Azevedo, Universidade Federal de Campina Grande

Prof., Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agronômica, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, UFCG, Campina Grande, PB, Brasil.

Gustavo Bastos Lyra, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Prof., Departamento de Ciências Ambientais, Instituto Florestal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, Seropédica, RJ, Brasil.

Patrícia Ferreira da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais, Departamento de Recursos Naturais, UFCG, Campina Grande, PB, Brasil.

Referências

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Publicado

2021-04-22

Como Citar

Pereira, M. de O., Ramos, J. G., Tomaz, B. de A., Cabral, J. H. de A., Pereira, M. C. de A., Azevedo, C. A. V. de, … Silva, P. F. da. (2021). Crescimento de cultivares de palma forrageira irrigadas com águas salinas. Semina: Ciências Agrárias, 42(3Supl1), 1421–1434. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n3Supl1p1421

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