Glifosato, trinexapaque-etílico e cloreto de mepiquate no desempenho produtivo de feijão-vagem de crescimento determinado

Resumo

Estudos que visem melhorias nos componentes de produção e no rendimento do feijão-vagem determinado são desejáveis, de modo que a sua utilização ofereça maior rentabilidade para o horticultor. Na literatura, são escassos os relatos sobre o desempenho produtivo de hortaliças submetidas a doses de glifosato e de reguladores vegetais. Deste modo, objetivou-se avaliar o efeito de doses de glifosato, trinexapaque-etílico e cloreto de mepiquate sobre os componentes de produção e rendimento do feijão-vagem de crescimento determinado. Foram testadas as seguintes doses: a) ácido glifosato: 0,0; 18,0; 36,0; 72,0 e 144,0 g e.a ha-1; b) trinexapaque-etílico: 0,0; 62,5; 125,0; 250,0 e 500,0 g e.a ha-1; e c) cloreto de mepiquate: 0,0; 25,0; 50,0; 75,0 e 100,0 g e.a ha-1. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento. Foram avaliadas as características altura de planta, diâmetro da haste, número e massa de vagens por planta, massa, comprimento e diâmetro de vagem, e rendimento de vagens. A análise de variância foi conduzida aplicando-se o teste F, e as doses submetidas à análise de regressão (p < 0,05), separadamente para cada ingrediente ativo. O desempenho produtivo é favorecido com a utilização de doses de até 16,0 g e.a ha-1 de ácido glifosato, em função do incremento na massa de vagens por planta e no rendimento de vagens. O incremento das doses de trinexapaque-etílico diminui o número de vagens por planta, e aumenta a massa média de vagem. Doses de cloreto de mepiquate de até 59,5 g i.a ha-1 incrementam a massa média de vagem. O rendimento de vagens não é influenciado com o uso de trinexapaque-etílico e cloreto de mepiquate.