Avaliação da degradabilidade in vitro da casca de café tratada com doses de enzimas fibrolíticas para aproveitamento na alimentação de ruminantes
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2691Palavras-chave:
Alimentação animal, Degradação ruminal, Enzimas celulases e hemicelulases.Resumo
A atividade agrícola tem gerado uma quantidade progressiva de resíduos, os quais necessitam serem tratados de forma adequada para que não promovam impactos ambientais negativos e que, ao mesmo tempo, sejam agregados valores a estes para que possam ser utilizados na alimentação animal. A pesquisa foi conduzida no laboratório de Nutrição Animal da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista e Itapetinga. Objetivou-se o aproveitamento da casca de café na alimentação de ruminantes através do tratamento com doses crescentes de enzimas fibrolíticas avaliando seus efeitos sobre a degradabilidade ruminal in vitro da matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) da casca de café (CC). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado, com esquema fatorial 2x4, constituindo os seguintes tratamentos Casca de café (CC1): 1,5% de Enzimas (E) e 24h de Ação Enzimática (AE); CC2: 3% (E) e 24h (AE); CC3: 4,5%(E) e 24 h(AE); CC4:6 % (E) e 24 h(AE); CC5: 1,5% (E) 48 h(AE); CC6: 3% (E) e 48h(AE); CC7:4,5% (E) e 48h(AE); CC8: 6% (E) e 48 h(AE), com base na matéria seca. Constatou-se que com adição de enzimas, ocorreu uma melhora na degradabilidade dos parâmetros nutricionais MS, FDN e FDA, sendo 3% de enzimas o melhor nível e 24 horas o melhor tempo de ação. Além disso, à medida que a ação enzimática na casca de café aumentou, a taxa de degradação diminuiu. Portanto, o uso de enzimas pode melhorar a digestibilidade da fração fibrosa, possibilitando o uso da casca de café e possivelmente outros resíduos agroindustriais, minimizando assim seus efeitos adversos sobre a natureza.Downloads
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