Glicerina bruta na dieta de vacas lactantes mantidas em pastagem tropical: comportamento ingestivo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1339Palavras-chave:
Bocado, Coproduto, Glicerol, Pastejo, Produção de leite.Resumo
Objetivou-se com este estudo avaliar o comportamento ingestivo de vacas lactantes mantidas em pastagem tropical suplementadas com diferentes níveis de glicerina bruta na dieta. Foram utilizadas 10 vacas lactantes, ¾ Holandesa x ¼ Gir Leiteiro, primíparas, com 109 ± 24 dias de lactação, idade média de 30 ± 6 meses e peso corporal médio de 426,2 ± 68,29 kg, distribuídas em cinco tratamentos, utilizando-se dois quadrados latinos cinco por cinco (5x5), Os tratamentos foram constituídos pelos níveis de inclusão de glicerina bruta na dieta (0; 4,5; 9; 13,5 e 18%; base matéria seca). A avaliação do comportamento foi realizada no 14º dia de cada período, sendo feitas observações a cada cinco minutos por um período de 24 horas. Os resultados foram analisados estatisticamente por meio de análises de variância e regressão a 5% de probabilidade. Para os tempos de pastejo, outras atividades, ruminação, alimentação no cocho, número de períodos de pastejo, outras atividades, ruminação e alimentação no cocho, assim como taxa de bocado, número de mastigações merícicas e tempo por bolo alimentar, e as eficiências de alimentação e ruminação não foram verificadas diferenças entre os níveis de glicerina bruta na dieta (P>0,05). A inclusão de glicerina bruta na dieta de vacas lactantes em pastagens tropicais não promove variações no comportamento ingestivo. A ausência de efeitos negativos relacionados ao uso deste coproduto em substituição ao milho nestas condições permite a sua utilização em até 18% de glicerina bruta em dietas para vaca leiteiras sem alterar os parâmetros comportamentais relacionados à ingestão de alimentos.
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