Situação epidemiológica da tuberculose bovina no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3647Palavras-chave:
Brasil, Fatores de risco, Mycobacterium bovis, Prevalência, Rio Grande do Sul, Tuberculose bovina.Resumo
Um estudo foi realizado para determinar a situação epidemiológica da tuberculose bovina no Estado de Rio Grande do Sul. O Estado foi dividido em sete regiões e em cada uma delas foi aleatoriamente amostrado um número pré-estabelecido de propriedades. Dentro de cada propriedade, fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses foram escolhidas aleatoriamente e submetidas ao teste tuberculínico cervical comparativo. Os animais que resultaram inconclusivos foram testados novamente com o mesmo procedimento diagnóstico em intervalo mínimo de 60 dias. Ao todo foram testados 9,895 animais provenientes de 1,067 propriedades. Nas propriedades, foi aplicado um questionário epidemiológico para identificar fatores de risco associados à tuberculose bovina. A prevalência de focos no estado foi de 2.8% [1.8; 4.0] e a de animais 0.7% [0.4; 1.0]. Houve tendência de concentração de focos na parte Norte do estado, caracterizada pelo predomínio de propriedades de leite e mistas Os fatores de risco associados à condição de foco foram exploração leiteira (OR = 2.90 [1.40; 6.13]) e rebanhos com 16 ou mais vacas com pelo menos 24 meses de idade (OR = 2.61 [1.20; 5.49]). Assim, a melhor estratégia a ser adotada pelo estado é a implementação de sistema de vigilância para detecção e saneamento dos focos, de preferência incorporando elementos de vigilância baseada em risco. Além disso, o estado deve realizar uma sólida ação de educação sanitária para que seus produtores passem a testar os animais para tuberculose bovina antes de introduzi-los em seus plantéis.Downloads
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