Situação epidemiológica da tuberculose bovina no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

  • Mariana Ramos Queiroz Universidade de São Paulo
  • Ana Cláudia Mello Groff Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio do Rio Grande do Sul
  • Nariléia dos Santos Silva Universidade de São Paulo
  • José Henrique Hildebrand Grisi-Filho Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Marcos Amaku Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Ricardo Augusto Dias Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Evelise Oliveira Telles Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Marcos Bryan Heinemann Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • José Soares Ferreira Neto Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Vitor Salvador Picão Gonçalves Universidade de Brasília
  • Fernando Ferreira Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3647

Palavras-chave:

Brasil, Fatores de risco, Mycobacterium bovis, Prevalência, Rio Grande do Sul, Tuberculose bovina.

Resumo

Um estudo foi realizado para determinar a situação epidemiológica da tuberculose bovina no Estado de Rio Grande do Sul. O Estado foi dividido em sete regiões e em cada uma delas foi aleatoriamente amostrado um número pré-estabelecido de propriedades. Dentro de cada propriedade, fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses foram escolhidas aleatoriamente e submetidas ao teste tuberculínico cervical comparativo. Os animais que resultaram inconclusivos foram testados novamente com o mesmo procedimento diagnóstico em intervalo mínimo de 60 dias. Ao todo foram testados 9,895 animais provenientes de 1,067 propriedades. Nas propriedades, foi aplicado um questionário epidemiológico para identificar fatores de risco associados à tuberculose bovina. A prevalência de focos no estado foi de 2.8% [1.8; 4.0] e a de animais 0.7% [0.4; 1.0]. Houve tendência de concentração de focos na parte Norte do estado, caracterizada pelo predomínio de propriedades de leite e mistas Os fatores de risco associados à condição de foco foram exploração leiteira (OR = 2.90 [1.40; 6.13]) e rebanhos com 16 ou mais vacas com pelo menos 24 meses de idade (OR = 2.61 [1.20; 5.49]). Assim, a melhor estratégia a ser adotada pelo estado é a implementação de sistema de vigilância para detecção e saneamento dos focos, de preferência incorporando elementos de vigilância baseada em risco. Além disso, o estado deve realizar uma sólida ação de educação sanitária para que seus produtores passem a testar os animais para tuberculose bovina antes de introduzi-los em seus plantéis.

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Biografia do Autor

Mariana Ramos Queiroz, Universidade de São Paulo

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Ana Cláudia Mello Groff, Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio do Rio Grande do Sul

Médica Veterinária, Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio do Rio Grande do Sul, SEAPA/RS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Nariléia dos Santos Silva, Universidade de São Paulo

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

José Henrique Hildebrand Grisi-Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Marcos Amaku, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Ricardo Augusto Dias, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Evelise Oliveira Telles, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Marcos Bryan Heinemann, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP, São Paulo, SP, Brasil.

José Soares Ferreira Neto, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Vitor Salvador Picão Gonçalves, Universidade de Brasília

Prof., Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Fernando Ferreira, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP, São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2016-11-09

Como Citar

Queiroz, M. R., Groff, A. C. M., Silva, N. dos S., Grisi-Filho, J. H. H., Amaku, M., Dias, R. A., … Ferreira, F. (2016). Situação epidemiológica da tuberculose bovina no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 37(5Supl2), 3647–3658. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3647

Edição

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