Diferentes espaçamentos entrelinhas e densidades de plantas na produtividade de grãos e componentes de produção de Crambe abyssinica Hochst

Autores

  • Tiago Zoz Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Fábio Steiner Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • André Zoz Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Deise Dalazen Castagnara Universidade Federal do Pampa
  • Travis Wilson Witt Texas Tech University
  • Mauricio Dutra Zanotto Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • Dick Lindsey Auld Texas Tech University

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p393

Palavras-chave:

Plasticidade da planta, Mortalidade das plantas, Competição intraespecífica.

Resumo

A compreensão da influência do espaçamento e densidade de plantas na produtividade de grãos de crambe e seus componentes de produção é fundamental para alcançar maior produtividade de grãos. Objetivou-se com este estudo avaliar a produtividade de grãos e os componentes de produção de crambe como resposta a variação do espaçamento entrelinhas e densidades de plantas em duas regiões distitntas. Dois ensaios a nível de campo foram realizados em duas regiões do Brasil (Marechal Cândido Rondon-PR - MCR-PR e Botucatu-SP - BTU-SP) para estudar a influência do espaçamento e densidade de plantas na produção de grãos de crambe e seus componentes de produção. Dois espaçamentos entre linhas (0,20 e 0,40 m) e quatro densidades de plantas (15; 25; 35 e 45 plantas m-1) foram avaliados em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, em esquema fatorial 2x4. O ensaio em BTU-SP foi executado em sequeiro, com irrigação suplementar e o ensaio em MCR-PR foi conduzido em condições de sequeiro sem irrigação suplementar. Ambos os experimentos foram conduzidos em Latossolo Vermelho eutroférrico. Não houve interação entre espaçamento e densidade de semeadura. Com irrigação, o maior rendimento de grãos foi observado com espaçamento de 0,20 m entre linhas. Sem irrigação, o espaçamento entre linhas não influencia o rendimento de grãos devido à plasticidade da cultura. O maior rendimento de grãos foi observado com cerca de 30 plantas m-1 em ambas as regiões. Foi observada uma grande correlação negativa entre a população final de plantas e número de sementes por planta. Houve alta mortalidade das plantas, principalmente em altas densidades de semeadura com irrigação. A maior mortalidade ocorreu por causa da alta competição intraespecífica e uma maior incidência de doenças devido à maior umidade no ensaio irrigado. Um mecanismo de auto-ajuste para densidade de plantio em crambe foi observado com a sua intensidade, dependendo da densidade de plantas e das condições ambientais, tais como água, nutrientes disponíveis, e incidência de luz.

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Biografia do Autor

Tiago Zoz, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Prof. Dr., Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Cassilândia, MS, Brasil.

Fábio Steiner, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Prof. Dr., Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Cassilândia, MS, Brasil.

André Zoz, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Discente de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Cassilândia, MS, Brasil.

Deise Dalazen Castagnara, Universidade Federal do Pampa

Profª Drª., Universidade Federal do Pampa, UNIPAMPA, Uruguaiana, RS, Brasil.

Travis Wilson Witt, Texas Tech University

Prof. Dr., Department of Plant and Soil Science, Texas Tech University, TTU, Lubbock, TX, EUA.

Mauricio Dutra Zanotto, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Prof. Dr., Departamento de Agricultura, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Botucatu, SP, Brasil.

Dick Lindsey Auld, Texas Tech University

Prof. Dr., Department of Plant and Soil Science, Texas Tech University, TTU, Lubbock, TX, EUA.

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

Zoz, T., Steiner, F., Zoz, A., Castagnara, D. D., Witt, T. W., Zanotto, M. D., & Auld, D. L. (2018). Diferentes espaçamentos entrelinhas e densidades de plantas na produtividade de grãos e componentes de produção de Crambe abyssinica Hochst. Semina: Ciências Agrárias, 39(1), 393–402. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p393

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