Avaliação nutricional do resíduo da extração do amido da mandioca seco na alimentação de bovinos

Autores

  • Tatiane Fernandes Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Maximiliane Alavarse Zambom Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Deise Dalazen Castagnara Universidade Federal do Pampa
  • Rodrigo Cezar dos Reis Tinini Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Eduardo Augusto da Cruz Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Everline Inês Eckstein Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Maichel Jhonattas Lange Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2653

Palavras-chave:

Degradabilidade, Digestibilidade, Ingestão, Parâmetros ruminais.

Resumo

Objetivou-se avaliar a degradabilidade potencial do REAMs e do milho e de determinar o nível adequado de REAMs, em substituição ao milho na ração de bovinos. Foram realizados estudos para avaliação da digestibilidade in vitro e degradabilidade in situ. Utilizou-se quatro bois castrados, canulados no rúmen, alimentados individualmente, com dietas contendo níveis crescentes (0%, 33%, 66% e 100%) de REAMs em substituição ao milho, para avaliação da ingestão e digestibilidade da matéria seca e nutrientes, avaliação do pH e nitrogênio amoniacal do líquido ruminal. O REAMs apresentou diferenças quanto à digestibilidade in vitro da MS, MO e FDN (P < 0,05), quando comparado ao milho, mas não apresentou alteração quanto ao NDT e a degradabilidade in situ. Quanto às avaliações in vivo a ingestão de MS e dos nutrientes foi influenciada de forma decrescente pelos tratamentos, resultando em redução na digestibilidade da MS, MO e no NDT das dietas in vivo, ocorrendo redução na concentração de N-NH3, mas o pH não foi influenciado. O resíduo da extração do amido da mandioca apresentou menor digestibilidade in vitro porem não diferiu do milho quanto a degradabilidade ruminal. Sua utilização na alimentação de ruminantes reduz a ingestão e degradação da ração, porém melhora o aproveitamento do N-NH3 no rúmen.s.

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Biografia do Autor

Tatiane Fernandes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Discente do curso de Mestrado em Zootecnia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Maximiliane Alavarse Zambom, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Prof., Centro de Ciências Agrárias, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Deise Dalazen Castagnara, Universidade Federal do Pampa

Profª, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Pampa, UNIPAMPA, Uruguaiana, RG, Brasil.

Rodrigo Cezar dos Reis Tinini, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Discente do curso de Zootecnia, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Eduardo Augusto da Cruz, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Discente do curso de Zootecnia, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Everline Inês Eckstein, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Discente do curso de Zootecnia, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Maichel Jhonattas Lange, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Discente do curso de Mestrado em Zootecnia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

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Publicado

2016-09-02

Como Citar

Fernandes, T., Zambom, M. A., Castagnara, D. D., Tinini, R. C. dos R., Cruz, E. A. da, Eckstein, E. I., & Lange, M. J. (2016). Avaliação nutricional do resíduo da extração do amido da mandioca seco na alimentação de bovinos. Semina: Ciências Agrárias, 37(4Supl1), 2653–2664. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2653

Edição

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