Glicerol como agente crioprotetor dos nematoides entomopatogênicos Heterorhabditis spp. e Steinernema spp.
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p3017Palavras-chave:
Armazenamento, Controle biológico, Criopreservação, Nitrogênio líquido.Resumo
A dificuldade de armazenamento e conservação de nematoides entomopatogênicos (NEPs) é um dos principais obstáculos para ampliar seu uso no controle biológico de pragas bem como na manutenção de coleções destes organismos. O objetivo deste estudo foi avaliar a criopreservação como método de armazenamento e conservação de NEPs utilizando o glicerol como crioprotetor. Juvenis infectantes (JIs) das espécies Heterorhabditis amazonensis (RSC 05), H. bacteriophora (HP88), Steinernerma feltiae (Sn) e S. carpocapsae (IBCB-n02) foram submetidos aos seguintes tratamentos: (A) imersão em glicerol em diferentes concentrações (10, 13 e 15%), (B) diferentes tempos de exposição dos isolados ao glicerol (24 e 48 horas) e (C) dois tempos de congelamento em nitrogênio líquido (NL) a –196 ºC (24 e 168 horas). Cada tratamento teve quatro repetições e o delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2x2 (concentrações de glicerol x tempo de exposição ao glicerol x tempo de congelamento). A sobrevivência dos JIs foi avaliada após cada tempo de exposição ao glicerol e tempo de congelamento em NL, e os dados submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. S. feltiae e S. carpocapse sobreviveram quando expostos ao glicerol a 10, 13 e 15% por 24 e 48 horas. Após armazenamento em NL por 24 e 168 horas, somente S. feltiae sobreviveu quando exposto ao glicerol por 48 horas nas concentrações de 10, 13 e 15%, com 40,5; 58,2; 57,7% de sobrevivência respectivamente. S. feltiae foi capaz de infectar lagartas de Galleria mellonella após o congelamento, entretanto, para o tempo de 168 horas de congelamento foi observada uma redução de 90% na infectividade.Métricas
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