Eficácia in vitro de antissépticos utilizados no controle da mastite bovina frente a isolados de Staphylococcus aureus

Autores

  • Renata Paoli Santos Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Fernando Nogueira de Souza Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Carla Gasparotto Chande Vasconcelos Laboratório VIDAVET
  • Adriana Cortez Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Santo Amaro
  • Dalila Lapinha Silva Oliveira Rosa Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Annatachi Botelho Jardim Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Adriano França Cunha Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Ângela Maria Quintão Lana Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Marcos Bryan Heinemann Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Mônica Maria Oliveira Pinho Cerqueira Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1997

Palavras-chave:

Bovinos leiteiros, Desinfetante de teto, Infecção intramamária, Ordenha.

Resumo

O processo de antissepsia dos tetos é uma prática amplamente recomendada no controle da mastite por reduzir o número de bactérias na pele do teto e curar lesões de teto pré-existentes. Para patógenos contagiosos como o Staphylococcus aureus, a antissepsia dos tetos após a ordenha permanece como uma prática simples, efetiva e economicamente viável na prevenção de novas infecções intramamárias (IMIs). No entanto, variações do perfil de susceptibilidade de patógenos causadores de mastite aos antissépticos têm sido descritas. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a eficácia in vitro dos antissépticos a base de iodo (0,6%), cloro (2,0%), clorexidine (2,5%), compostos quartenários de amônio (4,0%) e ácido láctico (2,0%) utilizados no pré- e pós-dipping em isolados de Staphylococcus aureus de casos de IMIs. Utilizou-se 50 isolados de S. aureus provenientes de 50 propriedades leiteiras localizadas nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul – Brasil. Os antissépticos foram avaliados em quatro tempos distintos (15 s, 30 s, 60 s e 300 s). Os resultados apontaram para maior eficácia dos compostos quartenário de amônio e do clorexidine, seguido pelo iodo e cloro contra os isolados de S. aureus nos momentos avaliados. O ácido láctico apresentou a menor atividade antisséptica em todos os momentos avaliados. Desta forma, devido a variações no perfil de susceptibilidade e resistência dos isolados de S. aureus isolados de casos de mastite bovina aos antissépticos, a eficácia dos antissépticos contra os patógenos primários causadores de mastites devem ser periódicamente avaliada na tentativa de reduzir a taxa de novas infecções intramamárias no rebanho.

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Biografia do Autor

Renata Paoli Santos, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Ciência Animal, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Fernando Nogueira de Souza, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Dr., em Ciência Animal, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Carla Gasparotto Chande Vasconcelos, Laboratório VIDAVET

Drª, em Doenças Tropicais, Laboratório VIDAVET, Botucatu, SP, Brasil.

Adriana Cortez, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Santo Amaro

Profa Dra. Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Santo Amaro, São Paulo, SP, Brasil.

Dalila Lapinha Silva Oliveira Rosa, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Dra, em Ciência Animal, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Annatachi Botelho Jardim, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Médica Veterinária, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Adriano França Cunha, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Dr., em Ciência Animal, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Ângela Maria Quintão Lana, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Profa Dra, Departamento de Zootecnia, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Marcos Bryan Heinemann, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Prof. Dr., Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Mônica Maria Oliveira Pinho Cerqueira, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Profa Dra, Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

Santos, R. P., Souza, F. N. de, Vasconcelos, C. G. C., Cortez, A., Rosa, D. L. S. O., Jardim, A. B., … Cerqueira, M. M. O. P. (2016). Eficácia in vitro de antissépticos utilizados no controle da mastite bovina frente a isolados de Staphylococcus aureus. Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 1997–2002. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1997

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