Soroprevalência e fatores de risco para toxoplasmose e neosporose na população canina de Ibiúna, São Paulo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3777Palavras-chave:
Epidemiologia, Cães, Toxoplasma gondii, Neospora caninum, Sudeste do Brasil.Resumo
O objetivo do trabalho foi determinar a prevalência de animais soropositivos para Toxoplasma gondii e Neospora caninum (Apicomplexa) e determinar os fatores de risco associados à soropositividade na população canina de Ibiúna, São Paulo, Brasil. Foram examinados 570 animais distribuídos nos 48 bairros do município, no período de setembro de 2007 a março de 2008. O diagnóstico sorológico das infecções por T. gondii e N. caninum foi efetuado com a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), adotando-se os pontos de corte de 1:64 para T. gondii e 1:50 para N. caninum. Dos 570 animais examinados, 314 (55,1%; IC 95% = 50,9% – 59,2%) foram soropositivos para T. gondii, e 40 (7,02%; IC 95% = 5,1% – 9,4%) para N. caninum. As variáveis presença de ratos (OR = 2,05), ingestão de carne crua (OR= 2,47) e atividade sexual (OR = 1,79) foram identificadas como fatores de risco associados à toxoplasmose, e para neosporose, a variável atividade sexual (OR = 3,29) foi identificada como fator de risco. As infecções por T. gondii N. caninum, detectadas pela RIFI, estão presentes na população canina de Ibiúna. O controle de roedores e a não administração de carne crua aos animais são importantes para reduzir o risco de infecção por T. gondii e N. caninum na região.
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