Prevalência e fatores de risco para leishmaniose e doença de Chagas na população canina da Estância Turística de Ibiúna, São Paulo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1971Palavras-chave:
Cães, Epidemiologia, Leishmania sp., Sudeste do Brasil, TripanossomíaseResumo
O objetivo do trabalho foi determinar a soroprevalência de leishmaniose e doença de Chagas, e determinar os fatores de risco associados com a soropositividade em cães da Estância Turística de Ibiúna, Estado de São Paulo, Brasil. Foram colhidas amostras de sangue de 570 cães distribuídos em quatro regiões nos 48 bairros do município, no período de setembro de 2007 a março de 2008 e submetidas a exame sorológico. O diagnóstico laboratorial da leishmaniose e da doença de Chagas foi efetuado com o teste de ELISA e com a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), respectivamente. Dos 570 animais examinados, 13 (2,3%; IC 95% = 1,2% - 3,8%) foram soropositivos para leishmaniose, e 35 (6,1%; IC 95% = 4,3% - 8,3%) para doença de Chagas. As variáveis alimentação com comida caseira (OR = 5,28) e o animal ser procedente da região 4 (OR= 4,20) foram identificadas como fatores de risco associados à soropositividade para doença de Chagas, no entanto, não foram identificados fatores de risco para leishmaniose. Conclui-se que a leishmaniose e a doença de Chagas estão presentes em cães da Estância Turística de Ibiúna, São Paulo, e com base na análise de fatores de risco, recomenda-se evitar a administração de comida caseira aos cães.
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