Estudo sorológico da brucelose e leptospirose em equídeos da ilha de Maiandeua (Algodoal) no Estado do Pará
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3221Palavras-chave:
Brucelose, Leptospirose, Eqüídeos, Ilha de Maiandeua, Algodoal.Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar o perfil soroepidemiológico da brucelose e leptospirose em eqüídeos de tração da ilha de Maiandeua, estado do Pará. Em dois períodos distintos, foram colhidas amostras sanguíneas de 52 animais, de ambos os sexos e diferentes idades (2 a 17 anos), totalizando 104 amostras. Para a pesquisa de anticorpo anti-Brucella lisa foi utilizado o teste de soroaglutinação rápida em placa. Na primeira colheita, nenhum animal foi reagente, entretanto na segunda colheita houve três animais sororeagentes. A pesquisa de anticorpos anti-Leptospira spp. foi efetuada com o emprego da técnica de soroaglutinação microscópica (SAM), na primeira colheita houve 23,07% animais reagentes e 15,38% na segunda colheita, para um ou mais sorovares de Leptospira spp. com títulos variando de 100 a 200. O sorovar predominante na primeira e segunda colheita foi o Autumnalis com 40% e 37,5% respectivamente. De acordo com a idade, observou-se no grupo 1 (2 a 7 anos) 27,78% e 13,89% nas duas colheitas respectivamente e no grupo 2 (> 7 anos) encontrou-se 12,50% e 18,75% de sororeagentes. Os resultados observados no presente estudo demonstraram que na ilha de Maiandeua, estado do Pará, existe a presença de infecção por Leptospira spp, com o sorovar Autumnalis, o mais frequente, e possível exposição dos animais a Brucela lisa, sugerindo risco baixo de infecção na população de equinos examinada.
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