Ganho compensatório de novilhas mestiças suplementadas em pastagens sob avaliação do perfil hormonal e parâmetros sanguíneos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3p1481Palavras-chave:
Hormônios, Metabólitos, Restrição, Realimentação, Bovino.Resumo
Objetivou-se com este experimento verificar o efeito do manejo nutricional que alterna períodos de restrição energética/proteica e realimentação de novilhas mestiças em pastejo, durante a pré-puberdade, sobre o perfil hormonal e parâmetros sanguíneos. O estudo foi conduzido na fazenda Princesa do Mateiro, em Ribeirão do Largo, na região Sudoeste do estado da Bahia. Foram utilizadas 20 novilhas mestiças 5/8 Guzerá Leiteiro x 3/8 Holandês, com idade média de 12 meses e peso corporal médio de 187 ± 13,74 kg, ao início do experimento. Teve duração de 238 dias, sendo 14 destinados à adaptação dos animais. Os animais foram mantidos em pastejo sob lotação rotacionada em pastos de Brachiaria brizantha cv. Marandú e aleatoriamente alocados em dois sistemas nutricionais: Controle (T100) = animais recebendo suplemento concentrado para suprir 100% da exigência de nutrientes para ganho de 750 g dia-1 de peso vivo e Nutrição Compensatória (NC). Os animais do sistema nutricional NC alternaram períodos de Restrição (T80) = recebendo suplemento concentrado para suprir 80% da exigência de nutrientes do (T100) e Realimentação (T120) = recebendo suplemento concentrado para suprir 120% das exigências de nutrientes do (T100). As concentrações plasmáticas finais de IGF-I, glicose e uréia foram superiores (P<0,05) nos animais submetidos à Nutrição Compensatória (NC). Os níveis de insulina, colesterol, progesterona e proteína não sofreram variações (P>0,05) entre os animais dos sistema nutricionais Controle e NC. Houve correlações positivas (P<0,05) entre o IGF-I, insulina, glicose e colesterol e correlação negativa (P<0,05) entre IGF-I e uréia. Houve correlação positiva (P<0,05) da insulina com a glicose. Ocorreu correlação positiva (P<0,05) da glicose com o colesterol. Houve correlação negativa (P<0,05) da uréia com o colesterol, progesterona e proteína. A progesterona também apresentou correlação positiva (P<0,05) com a proteína.
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