Determinantes sociales de la salud: apuntes para un enfoque crítico enfoque

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n3e47718

Palabras clave:

determinantes sociales de la salud, teorías de la justicia, interseccionalidad, desigualdades y diferencias

Resumen

El objetivo de este artículo es presentar notas que ayuden a desarrollar un enfoque crítico y proponer una agenda para debatir la necesidad de una revisión conceptual del concepto de Determinantes Sociales de la Salud (DSS) a partir de las ciencias sociales. Los DSS, propuestos por la Organización Mundial de la Salud, son fundamentales para identificar las desigualdades en salud y constituyen una directriz central para la elaboración de políticas de salud justas. Poder, equidad, desigualdades y diferencias son sus conceptos básicos, categorías que necesitan ser repensadas frente a las transformaciones sociales contemporáneas, también como forma de contribuir a la reflexión sobre el proceso salud-enfermedad y su relación con lo social. Para ello, proponemos la articulación de tres perspectivas como punto de partida: la teoría crítica de la justicia de Rainer Forst; las nociones de articulación e identidad, propuestas por Sergio Costa (2019); y la asunción de la interseccionalidad como método y postulado político, o, como lo plantean Patricia H. Collins y Sirma Bilge (2021), como una forma de inteligencia del mundo que busca explicar las complejidades del mundo, de las personas y de las experiencias humanas.

Biografía del autor/a

Camila Gonçalves De Mario, Universidad Candido Mendes (UCAM)

Doctor en Ciencias Sociales por la Universidad Estatal de Campinas (2013). Profesora del Programa de Posgrado en Sociología Política de la Universidad Candido Mendes.

Citas

ALMEIDA-FILHO, Naomar. Mais além da determinação social: sobredeterminação, sim!. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 37, n. 12, p. e00237521, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00237521. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00237521

ANNANDALE, Ellen. The sociology of health and medicine: a critical introduction. Cambridge: Polity Press, 1998.

BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo: Editora 34, 2010.

BHABHA, Homi K. The location of culture. 2nd. ed. London: Routledge, 1994.

BREILH, Jamie. La categoría determinación social como herramienta emancipadora: los pecados de la “experticia”, a propósito del sesgo epistemológico de Minayo. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 37, n. 12, p. e00237621, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00237621. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00237621

BUSS, Paulo Marchiori; PELLEGRINI FILHO, Alberto. A saúde e seus determinantes sociais. Physis, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 77-93, abr. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100006

COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.

COSTA, Sergio. Desigualdade, diferença, articulação. Caderno CRH, Salvador, v. 32, n. 85, p. 33- 45, jun. 2019. DOI: https://doi.org/10.9771/ccrh.v32i85.27771. DOI: https://doi.org/10.9771/ccrh.v32i85.27771

DANIELS, Norman. Por que a justiça é importante para a nossa saúde. Revista Idéias, Campinas, v. 1, n. 2, p. 245-272, 2011.

DUBET, François. O tempo das paixões tristes: as desigualdades agora se diversificam e se individualizam, e explicam as cóleras, os ressentimentos e as indignações de nossos dias. São Paulo: Vestígio, 2020.

FORST, Rainer. Justification and critique: towards a critical theory of politics. Cambridge: Polity Press, 2014.

FORST, Rainer. Normativity and power: analyzing social orders of justification. Oxford: Oxford University Press, 2017. DOI: https://doi.org/10.1093/oso/9780198798873.001.0001

FRASER, Nancy; HONNETH, Axel. Redistribution or recognition?: A political-philosophical exchange. London: Verso, 2003.

FRASER, Nancy; JAEGGI, Rahel. Capitalismo em debate: uma conversa na teoria crítica. São Paulo: Boitempo, 2020.

HALL, Stuart. On postmodernism and articulation. Interview. In: MORLEY, David; CHEN, Kuan-Hsing (org.). Critical dialogues in cultural studies. London: Routledge, 1996. p. 131-150.

HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2003.

IANNI, Aurea. Mudanças sociais contemporâneas e saúde. São Paulo: Hucitec Editora, 2018.

KICKBUSCH, Ilona. The political determinants of health: 10 years on public health professionals need to become more politically astute to achieve their goals. BMJ, London, vol. 350, h81, 2015. https://doi.org/10.1136/bmj.h81. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.h81

MARIO, Camila Gonçalves de. A justiça das políticas públicas e a perspectiva analítica da sociologia política. Revista Brasileira de Políticas Públicas e Internacionais, João Pessoa, v. 5, p. 439-453, 2020a. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2020v5n3.54137. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2020v5n3.54137

MARIO, Camila Gonçalves de. Determinação social da saúde. In: KOZEL, Andrés; RAWICZ, Daniela; DEVÉS, Eduardo (org.). Problemáticas étnicas y sociales desde el pensamento latinoamericano: temas, conceptos, enfoques. Santiago: Ariadna Ediciones, 2023. p. 79-86.

MARIO, Camila Gonçalves de. Saúde como questão de justiça. Jundiaí: Paco Editorial, 2016.

MARIO, Camila Gonçalves de; BARBARINI, Tatiana de Andrade. A perversão da agenda dansaúde pública brasileira: da saúde como direito universal à cobertura universal em saúde. Revista Estado y Políticas Públicas, Buenos Aires, v. 14, p. 69-91, 2020b.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Determinação social, não! Por quê?. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 37, n. 12, p. e00010721, 2021. DOI 10.1590/0102-311X00010721. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00010721

NOGUEIRA, Roberto Passos (org.). Determinação social da saúde e reforma sanitária. Rio de Janeiro: Cebes, 2010.

NUNES, Everardo. A construção teórica na sociologia da saúde: uma reflexão sobre a sua trajetória. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 4, p. 1007-1018, abr. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232014194.12422013. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232014194.12422013

RAWLS, John. Political liberalism. New York: Columbia Press, 2005.

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2018.

RAWLS, John. Conferências sobre a história da filosofia política. Org. Samuel Freeman. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.

RIBEIRO, Patricia; CASTRO, Leonardo. Ciências sociais em saúde: perspectivas e desafios para a saúde coletiva. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 43, p. 165-178, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042019S713. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042019s713

SOLAR, O.; IRWIN, A. A conceptual framework for action on the social determinants of health. Geneva: WHO, 2010.

WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Closing the gap in a generation: final report of the commission on social determinants of health. Geneva: WHO, 2008.

YAO, Qiang; LI, Xin; LUO, Fei; YANG, Lianping; LIU, Chaojie; SUN, Ju. The historical roots and seminal research on health equity: a referenced publication year spectroscopy (RPYS) analysis. International Journal for Equity in Health, New York, v. 18, n. 152, p. 1-15, 2019. DOI: https://doi.org/10.1186/s12939-019-1058-3. DOI: https://doi.org/10.1186/s12939-019-1058-3

Publicado

2023-10-03

Cómo citar

DE MARIO, Camila Gonçalves. Determinantes sociales de la salud: apuntes para un enfoque crítico enfoque. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 28, n. 3, p. 1–18, 2023. DOI: 10.5433/2176-6665.2023v28n3e47718. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/47718. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos

Datos de los fondos