"Las Pequeñas Presas en la Política Energética: Notas sobre Sostenibilidad y Equidad Socioambiental

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n1e46852

Palabras clave:

central hidroeléctrica pequeña, centrales hidroeléctricas, política de energía, sostenibilidad, desarrollo

Resumen

El texto reflexiona sobre las falacias contenidas en los argumentos que defienden las PCH (Pequeñas Centrales Hidroeléctricas) y las CGH (Centrales de Generación Hidroeléctrica) como fuente alternativa de energía y parámetro de desarrollo sostenible. Aunque el criterio del tamaño pueda inducir a creer en la producción de menores impactos, la realidad empírica demuestra lo contrario. La mayor parte de la energía producida por estas estructuras se destina a consumidores comerciales e industriales. Por lo general, los proyectos se centran en biomas amenazados, como la Mata Atlántica, y afectan a zonas tradicionalmente ocupadas en el sur, centro-oeste y sureste de Brasil. El énfasis en la generación de energía en detrimento de una gestión eficiente y la ausencia de una perspectiva centrada en la equidad socioambiental son problemas subyacentes.

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Biografía del autor/a

Marcos Cristiano Zucareli, Universidad Federal de Rio de Janeiro (UFRJ)

Doctor en Antropología Social por la Universidad Federal de Minas Gerais (2018). Becaria posdoctoral en el Programa de Posgrado en Antropología Social del Museo Nacional e Investigadora del Grupo de Estudios de Cuestiones Ambientales de la Universidad Federal de Minas Gerais.

Andréa Luisa Zhouri Laschefski, Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doctor por la Universidad de Essex, Reino Unido (1998). Profesor titular del Departamento de Antropología y Arqueología y del Programa de Postgrado en Antropología de la Universidad Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2023-04-10

Cómo citar

ZUCARELI, M. C.; LASCHEFSKI, A. L. Z. "Las Pequeñas Presas en la Política Energética: Notas sobre Sostenibilidad y Equidad Socioambiental. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 28, n. 1, p. 1–23, 2023. DOI: 10.5433/2176-6665.2023v28n1e46852. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/46852. Acesso em: 17 may. 2024.

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Sección

Artículos

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