Entre tiempos: ensayo para una antropología después de la encrucijada
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2022v27n3e46577Palabras clave:
antropología, etnografía, reflexividad, confinamiento racial, acciones afirmativasResumen
El curso de la historia de la antropología está impregnado de elaboraciones que componen un cuerpo diverso de reflexiones sobre la práctica antropológica, sirviendo de referencia para los profesionales del área. Sin embargo, este marco ha sido pensado en privilegiar la experiencia de un perfil restringido de investigadores, desestimando en gran medida experiencias que, de otro modo, quedan percibidas como episódicas, dispersas e individuales. Este ensayo propone el ejercicio de conectar estas experiencias para reflexionar sobre cuestiones ético-metodológicas que surgen tanto en la investigación de campo como en la experiencia de escritura cuando consideramos la producción de conocimiento en el contexto de la validez de las acciones afirmativas.
Descargas
Citas
ANJOS, José Carlos dos. Reflexões esparsas sobre a presença de negros na pós-graduação. In: SEMINÁRIO NOVEMBRO NEGRO DO COLETIVO MARLENE CUNHA, 1., 2017, Rio de Janeiro. Apresentação [...]. Rio de Janeiro: UFRJ, 2017.
BASTIDE, Roger. As américas negras: as civilizações africanas no novo mundo. São Paulo: DIFEL, 1974.
BENITES, Sandra. Viver na língua Guarani Nhandewa (mulher falando). 2018. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
BISPO DOS SANTOS, Antônio. Bispo questiona, em carta ao Fórum Social Mundial, valores da civilização. Redação Diálogos do Sul. São Paulo: Observatório da Sociedade Civil, 2021a. Disponível em: https://observatoriosc.org.br/nego-bispo-questiona-em-carta-ao-forum-social-mundialvalores-da-civilizacao/. Acesso em: 16 nov. 2022.
BISPO DOS SANTOS, Antônio. Palavras germinantes: entrevista com Nego Bispo. [Entrevista cedida a] Dandara Rodrigues Dorneles. Identidade!, São Leopoldo, v. 26, n 1-2, p. 14-26, 2021. Disponível em: http://revistas.est.edu.br/index.php/Identidade/article/view/1186/1010. Acesso em: 16 nov. 2022.
BRAGA, Ana Paula Musatti; ROSA, Miriam Debieux. Articulações entre psicanálise e negritude: desamparo discursivo, constituição subjetiva e traços identificatórios. Revista da ABPN, Goiânia, v. 10, n. 24, p. 89-107, 2018. Disponível em: https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/575/459. Acesso em: 16 nov. 2022.
CARDOSO, Hamilton. História recente: dez anos de movimento negro. Teoria & Debate, São Paulo, n. 2, 1988. Disponível em: https://teoriaedebate.org.br/1988/03/15/sociedade-historiarecente-dez-anos-do-movimento-negro/. Acesso em: 16 nov. 2022.
CARNEIRO, Sueli. A mulher negra na sociedade brasileira: o papel do movimento feminista na luta anti-racista. In: MUNANGA, Kabengele (org.). História do negro no Brasil: o negro na sociedade brasileira: resistência, participação, contribuição. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2004. p. 286-336. v. 1.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117- 133, 2003. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9948/11520. Acesso em: 16 nov. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142003000300008
CARNEIRO, Sueli. Prefácio. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza, 2006.
CARVALHO, José Jorge. O confinamento racial do mundo acadêmico brasileiro. Revista da USP, São Paulo, n. 68, p. 88-103, 2006. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i68p88-103
CASTRO, Rosana. Pele negra, jalecos brancos: racismo, cor(po) e (est)ética no trabalho de campo antropológico. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 65, n. 1, e192796, 2022. DOI: https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.192796
CRUZ, Barbara; SILVA, Noshua. A insistência do confinamento racial na Academia Brasileira: um breve ensaio sobre a universidade no contexto pós-ações afirmativas. Breviário De Filosofia Pública, [s. l.], v. 145, p. 27-31, 2017.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008. DOI: https://doi.org/10.7476/9788523212148
GOLDMAN, Marcio (org.). Outras histórias: ensaios sobre a composição de mundos na América e na África. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2021.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, São Paulo, p. 223-244, 1984. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5509709/mod_resource/content/0/06%20-%20GONZALES%2C%20L%C3%A9lia%20-%20Racismo_e_Sexismo_na_Cultura_Brasileira%20%281%29.pdf. Acesso em: 16 nov. 2022.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, v. 5, p. 07-41, 1995.
MARQUES, Lucas. Volviendo a lo propio: espiritualidades afro-americanas e seus encontros no Pacífico Sul colombiano. 2022. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
NASCIMENTO, Abdias do. O negro revoltado. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1982.
NASCIMENTO, Abdias do. O negro revoltado. Rio de Janeiro: Edições GRD, 1968.
NASCIMENTO, Aline Maia. Em defesa de uma epistemologia destoante: notas sobre a epistemologia africanocentrada. Revista Eixo – Especial Educação, Negritude e raça no Brasil, Brasília, v. 6, n. 2, p. 44-50, 2017. Disponível em: http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/RevistaEixo/article/view/514/277. Acesso em: 16 nov. 2022.
NASCIMENTO, Aline Maia; CRUZ, Barbara Pimentel da Silva. Apresentação: reflexões a partir da experiência do Museu Nacional. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 60, n. 1, p. 9-15, 2017. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/132057/128279. Acesso em: 16 nov. 2022.
NASCIMENTO, Aline Maia; SANTANA JUNIOR. Humberto Manoel de. Epistemologias destoantes na encruzilhada: saberes em confluência. In: SEMANA DE REFLEXÕES SOBRE NEGRITUDES, GÊNERO E RAÇA DO INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA. 7., 2019, Brasília. Anais [...]. Brasília: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, 2019. p. 66-79. Disponível em: http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/editoraifb/issue/view/115. Acesso em: 16 nov. 2022.
NASCIMENTO, Beatriz. Parte 2: É tempo de falarmos de nós mesmos. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza, 2006. p. 91-129.
OLIVEIRA, Eduardo Oliveira e. Movimentos políticos negros no início do século XX no Brasil e nos Estados Unidos. In: GTAR – GRUPO DE TRABALHO ANDRÉ REBOUÇAS. Caderno de estudos sobre a contribuição do negro na formação social brasileira. Rio de Janeiro: Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, 1976. p. 06-09.
OLIVEIRA, Eduardo Oliveira e. Uma quinzena do negro. In: ARAÚJO, Emanoel. Para nunca esquecer: negras memórias, memórias de negros. Brasília: Ministério da Cultura, 2001.
ORÍ. Filme documentário: Orí, Brasil, 1989, cor, 91’. Direção: Raquel Gerber; texto, narração: Beatriz Nascimento; fotografia: Hermano Penna; produção: Angra Filmes Ltda., Fundação do Cinema Brasileiro, Rio de Janeiro, 1989.
RABAKA, Reiland. Against epistemic apartheid: W.E.B. du bois and the disciplinary decadence of sociology. Maryland: Lexington Books, 2010.
RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza, 2006.
SANTOS, Neusa. Tornar-se Negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.
SPILLERS, Hortense. Bebê da mamãe, talvez do papai: uma gramática estadunidense. In: SPILLERS, Hortense J.; WYNTER, Sylvia; HARTMAN, Saidiya; MOTEN, Fred; SILVA, Denise Ferreira da Silva. Pensamento negro radical: antologia de ensaios. [S. l.]: Crocodilo, 2021. p. 29-69.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Barbara Pimentel da Silva Cruz

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en Mediations son del autor; En caso de republicación parcial o total de la primera publicación, se solicita a los autores que indiquen la publicación original en la revista.
Mediações utiliza la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International, que proporciona acceso abierto, permitiendo a cualquier usuario leer, descargar, copiar y difundir su contenido, siempre que esté debidamente referenciado.
Las opiniones emitidas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.
Datos de los fondos
-
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Números de la subvención E-26/200.319/2020