O fascismo como modelo: incorporação da "carta del lavoro" na via brasileira para o corporativismo autoritário da década de 1930
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2014v19n1p84Palabras clave:
Corporativismo, Fascismo, Autoritarismo, Era vargas, Carta del lavoroResumen
O debate sobre a influência do corporativismo fascista na "Era Vargas" polariza-se em torno do confronto entre aqueles que apoiam a tese de que a legislação trabalhista dos anos 1930 seria apenas uma cópia da "Carta del lavoro", e aqueles que querem libertá-la do modelo italiano. Neste trabalho pretendemos seguir um percurso metodológico e conceitual diferente. O objetivo é abrir um dialogo entre o debate sobre o fascismo como "fenômeno em andamento" e aquele processo de "circulaçãocompartilhada" de ideias em nível global entre as duas guerras mundiais, de forma a analisar como a "Carta del lavoro" foi recebida e reelaborada na via brasileira para o corporativismo autoritário da década de 1930.Descargas
Citas
CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
CARNELUTTI, Francesco. Teoria del regolamento collettivo del lavoro. Padova: Cedam, 1927.
COLLOR, Lindolfo. Origens da legislação trabalhista brasileira. Porto Alegre: Fundação Paulo do Couto e Silva, 1990.
FERREIRA, Waldemar. Justiça do trabalho. Revista do Trabalho, Rio de Janeiro, n. 5, p. 233-236, 1937.
GAGLIARDI, Alessio. Il corporativismo fascista. Roma-Bari: Laterza, 2010.
GOMES, Angela Maria Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Iuperj, 1988.
LINZ, Juan. Some notes toward a comparative study of fascism in sociological historical perspective. In: LAQUEUR, Walter (Org.). Fascism. A Reader's Guide. Berkeley-Los Angeles: University of California Press, 1976.
MANN, Michael. Fascists. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
MANOILESCU, Mihail. O século do corporativismo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1938.
PAXTON, Robert O. Il fascismo in azione. Milano: Mondadori, 2005.
PIMENTA, Joaquim. O sindicato verdadeiro e o sindicato fascista. Revista do Trabalho, Rio de Janeiro, n. 7, p. 15-17, 1934.
RANELLETTI, Oreste. Istituzioni di diritto pubblico. Padova: Cedam, 1937.
ROCCO, Alfredo. Che cosa è Il nazionalismo e che cosa vogliono i nazionalisti. Roma: Associazione Nacionalista, 1914.
ROCCO, Alfredo. Discorsi parlamentari. Bologna: Il Mulino, 2005.
ROMITA, Arion Sayão. O fascismo no direito do trabalho brasileiro: influência da carta Del Lavoro sobre a legislação brasileira. São Paulo: LTR, 2001.
VARGAS, Getulio. A nova política do Brasil: da aliança liberal às realizações do primeiro ano de governo, 1930-1931. Rio de Janeiro: José Olympio, 1938. v. 1.
VIANNA, Francesco José Oliveira. Problemas de política objetiva. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1930.
VIANNA, Francesco José Oliveira. Problemas de direito corporativo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1938.
VIANNA, Francesco José Oliveira. As diretrizes da nova política do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1943.
VIANNA, Francesco José Oliveira. Os sindicatos são os intermediários naturais e legais entre as classes e o poder público. Revista do Trabalho, n. 2, p. 13, 1933.
VIANNA, Francesco José Oliveira. Problemas de direito sindical. Rio de Janeiro: Max Limonad, 1943.
VIANNA, Luis W. Liberalismo e sindicato no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1976.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2014 Fabio Gentile

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en Mediations son del autor; En caso de republicación parcial o total de la primera publicación, se solicita a los autores que indiquen la publicación original en la revista.
Mediações utiliza la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International, que proporciona acceso abierto, permitiendo a cualquier usuario leer, descargar, copiar y difundir su contenido, siempre que esté debidamente referenciado.
Las opiniones emitidas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.

























