Quando o apito não tocou: experiência operária e identidade de classe em um bairro operário em declínio (Barreto – Niterói)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2011v16n1p177

Palavras-chave:

Cia. Fluminense de tecidos, Identidades, Trabalhadores

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar como se deu o processo de resignificação de identidades sociais – sobretudo a “de classe” por parte dos antigos trabalhadores da Companhia Fluminense de Tecidos, centenária fábrica localizada no bairro do Barreto na cidade de Niterói/RJ, a partir do final da década de 1970, quando a Companhia começa a dar os seus primeiros sinais de crise e o bairro inicia um gradativo processo de esvaziamento industrial. É nosso interesse aqui perceber como a diminuição dos postos de trabalho, combinada à desestruturação do antigo bairro operário e à ausência de melhores oportunidades no presente, contribuíram para um reforço da identidade operária deste grupo de trabalhadores e corroboraram para um exercício de re-elaboração de sua própria trajetória de trabalho dedicado à Companhia.

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Biografia do Autor

Luciana Wollmann, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutora em História pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. 

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Publicado

2011-03-13

Como Citar

WOLLMANN, Luciana. Quando o apito não tocou: experiência operária e identidade de classe em um bairro operário em declínio (Barreto – Niterói). Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 16, n. 1, p. 177–200, 2011. DOI: 10.5433/2176-6665.2011v16n1p177. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9658. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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