Entre o departamento de estado, os Think Tanks e a USAID: a visão estadunidense das áreas não-governadas na América do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2011v16n2p193Palavras-chave:
Amércia Latina, Instabilidade democráticaResumo
A natureza difusa das ameaças transnacionais e a falta de eficácia de alguns Estados, ao lidarem com problemas internos, aumentam exponencialmente o palco de manobra das potências. Neste aspecto se abordam as áreas não-governadas, que têm ganho relevância nas discussões sobre segurança internacional e impactaram em particular a política externa exercida pelos Estados Unidos no século XXI. A partir destes pressupostos propõe-se comentar, tendo como palco o continente Sul Americano, a definição utilizada para áreas não-governadas, o trato delas pelo Departamento de Estado dos EUA e pela USAID, sumarizar os locais de risco apontados por determinados centro de pensamento estratégico (Think Tanks) e comparar as localidades beneficiadas pela USAID, assim como também discutir a questão da baixa governabilidade regional.Downloads
Referências
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