O trote como um ritual de passagem: o universal e o particular

Autores

  • Kimiye Tommasino Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Leila Sollberger Jeolás Universidade Estadual de Londrina - UEL

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2000v5n2p29

Palavras-chave:

Trote universitário, Rito, Violência, Sociedade tradicional, Sociedade moderna, Holismo, Individualismo

Resumo

O texto objetiva contribuir com o debate atual sobre o trote violento, intensificado após a morte de um calouro de medicina há dois anos, fato que acirrou a discussão na imprensa e entre profissionais de diferentes áreas do conhecimento. Cabe ressaltar a necessidade de se refletir sobre o sentido e a importância simbólico-prática desse ritual em nossa sociedade - parte constitutiva da vida universitária - e ampliar o debate para toda a comunidade universitária, o que não se fará sem dificuldades, pois envolve tema complexo, como o da violência nas sociedades atuais.

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Biografia do Autor

Kimiye Tommasino, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutora em Ciência Social pela Universidade de São Paulo - USP. Professora da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Leila Sollberger Jeolás, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Professora da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

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Publicado

2000-11-09

Como Citar

TOMMASINO, Kimiye; JEOLÁS, Leila Sollberger. O trote como um ritual de passagem: o universal e o particular. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 5, n. 2, p. 29–49, 2000. DOI: 10.5433/2176-6665.2000v5n2p29. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9159. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

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