FEMINISMOS RURALES DEBATES Y DIÁLOGOS EN TORNO A UN CONCEPTO
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2025v30e51646Palabras clave:
feminismos rurales, giro decolonial, interseccionalidad, BrasilResumen
Este artículo pretende presentar diálogos y debates en torno a los feminismos rurales en Brasil. En crítica al sesgo urbanocéntrico y colonial de los feminismos dominantes, las autoras dialogan con la crítica decolonial y los feminismos comunitarios de Abya Yala, proponiendo alternativas a un proyecto ecocida del capital. Para esta articulación, accedemos a textos publicados en el último cuatrienio que se proponen pensar y caracterizar dichas prácticas feministas que se construyen con los pies en la tierra, a partir de experiencias vividas y teorizadas que emergen del campo en Brasil. El estudio evidencia que estos feminismos son teorizados y vivenciados por sujetos cuya inserción en el ámbito académico y político fortalece narrativas de resistencia y emancipación. Así, contribuye al debate amplio e interdisciplinario sobre justicia de género, autonomía y sostenibilidad, reposicionando al campo como un espacio fundamental de producción de saberes y resistencia feminista.
Descargas
Citas
ARAÚJO, Gabriela Monteiro. Medo nós tem, mas não usa: narrativas feministas rurais do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE). 2020. Dissertação (Mestrado em Gênero, Mulheres e Feminismo) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020.
ARIAS, Patricio Guerrero. Corazonar desde las sabidurías insurgentes el sentido de las epistemologías dominantes para construir sentidos otros de la existencia. Sophia: Colección de Filosofía de la Educación, Cuenca, n. 8, p. 101-146, 2010. Disponível em: https://sophia.ups.edu.ec/index.php/sophia/article/view/8.2010.05. Acesso em: 10 jul. 2024. DOI: https://doi.org/10.17163/soph.n8.2010.05
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 11, p. 89-117, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/DxkN3kQ3XdYYPbwwXH55jhv/abstract/?lang=pt. Acesso em: 17 maio 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004
BARBOSA, Lia Pinheiro. Florescer dos feminismos na luta das mulheres indígenas e camponesas da América Latina. Novos Rumos Sociológicos, Pelotas, v. 07, n. 11, p. 197-231, 2019. DOI: https://doi.org/10.15210/norus.v7i11.17048. DOI: https://doi.org/10.15210/norus.v7i11.17048
BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma nova modernidade. São Paulo: Editora 34, 2011.
BEZERRA, Elaine Mauricio; LINDÔSO, Raquel Oliveira. Trilhas e saberes compartilhados: o feminismo no rural: entrevista com Verônica de Santana. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 29, n. 3, p. 1-10, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/LDHHGgyQQtfRRMj8g63bPcv. Acesso em: 22 maio 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n376726
CABNAL, Lorena. Acercamiento a la construcción de la propuesta de pensamiento epistémico de las mujeres indígenas feministas comunitarias de Abya Yala. In: LAS SEGOVIAS. Feminismos diversos: el feminismo comunitário. Barcelona: ACSUR, 2010. p. 11-25. Disponível em: https://porunavidavivible.files.wordpress.com/2012/09/feminismos-comunitario-lorenacabnal.pdf. Acesso em: 17 maio 2024.
CALAÇA, Michela. Feminismo camponês popular: contribuições à história do feminismo. Ruris, Campinas, v. 13, n. 1, p. 29-66, 2021. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ruris/article/view/17016. Acesso em: 9 jul. 2024. DOI: https://doi.org/10.53000/rr.v13i1.4433
COLLINS, Patricia Hill. Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica. São Paulo: Boitempo, 2022.
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Conflitos no Campo: Brasil, 2023. Goiânia: CPT, 2024.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/mbTpP4SFXPnJZ397j8fSBQQ/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 jun. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
CUNHA, Teresa. Women inPower women: outras economias geradas e lideradas por mulheres no Sul não-imperial. Buenos Aires: CLACSO, 2015.
CUSICANQUI, Silvia Rivera. Ch'ixinakax utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. São Paulo: n-1 Edições, 2021.
DANTAS, Míria Moraes. Representações sociais de feminismo em contextos de ruralidade: um estudo com mulheres rurais no sertão da Bahia. 2022. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FERNANDES, Marianna. Alternativas feministas ao extractivismo predatório: contribuições e experiências da América Latina. Friedrich Ebert Stiftung (org.), Maputo, 7 dez. 2018. Disponível em: https://library.fes.de/pdf-files/bueros/mosambik/15207.pdf. Acesso em: 4 maio 2024.
FRANÇA, Diego Pessoa Irineu de. Teologia da libertação: memórias territoriais de lágrimas e luta pela terra na região de Guarabira. Curitiba: CRV, 2020. GAGO, Verónica. A potência feminista ou o desejo de transformar tudo. São Paulo: Elefante, 2020. hooks, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019. DOI: https://doi.org/10.24824/978854443820.6
KOROL, Claudia. Feminismo comunitário de Iximulew-Guatemala: entrevista com Lorena Cabnal. Revista Hawò, Goiânia, v. 1, p. 1-29, 2021. Disponível em: https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/71609. Acesso em: 16 abr. 2024.
KUHNEN, Tânia Aparecida. Marcha das Margaridas: apontamentos para um (eco)feminismo latino-americano. Sul-Sul, Barreiras, v. 01, n. 01, p. 124-147, 2020. Disponível em: https://www.sumarios.org/artigo/marcha-das-margaridas-apontamentos-para-umecofeminismo-latino-americano. Acesso em: 8 jul. 2024. DOI: https://doi.org/10.53282/sulsul.v1i01.661
LORENZONI, Carmen; SEIBERT, Iridiane Gracieli; COLLET, Zenaide. Movimento de Mulheres Camponesas: veredas de muitas histórias. In: MEZADRI, Adriana; CIMA, Justina Inês; TABORDA,
Noeli Welter; GASPARETO, Sirlei Antoninha Kroth; COLLET, Zenaide (org.). Feminismo camponês popular: reflexões a partir de experiências do Movimento de Mulheres Camponesas. São Paulo: Outras Expressões/Expressão Popular, 2020. p. 13-31.
MACHADO, Flávia Pereira. Trajetividades de mulheres sem terra nas margens: rebeldias feministas debaixo da lona em Goiás (1990-2020). 2023. Tese (Doutorado em História) - Faculdade de História, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2023.
MARTINS, Ydávilla Vasconcelos. Educação e formação política das mulheres camponesas: uma análise da Marcha das Margaridas. 2022. Dissertação (Mestrado em Educação e Ensino) - Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central, Universidade Estadual do Ceará, Limoeiro do Norte, 2022.
OROZCO, Amaia Pérez. El conflito capital-vida: aportes desde los feminismos. Trabalho Necessário, Niterói, v. 19, n. 38, p. 54-66, 2021. Disponível em: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/45907#:~:text=A%20ideia%20do%20confli to%20capital,outras%20formas%20anteriores%20de%20economia%2C. Acesso em: 22 maio 2024.
PISCITELLI, Adriana. Recriando a (categoria) mulher? In: ALGRANTI, L. (org.). A prática feminista e o conceito de gênero. Campinas: IFCH/UNICAMP, 2002. p. 07-42. (Textos Didáticos, n. 48). Disponível em: https://www.culturaegenero.com.br/download/praticafeminina.pdf. Acesso em: 20 maio 2018.
PRÉVOST, Héloïse. "Até que todas sejamos livres": o ativismo 'sentipensado' das feministas agroecológicas brasileiras contra as violências agrocapitalistas. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, p. 1-22, 2022. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/5969. Acesso em: 8 jul. 2024. DOI: https://doi.org/10.18617/liinc.v18i1.5969
RIBEIRO, Jullyana de Melo. O saber-existência das mulheres rurais: histórias de vida a partir dos feminismos subalternos e decoloniais. 2020. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2020.
RICHARD, Nelly. Feminismo, experiencia y representación. Revista Iberoamericana, Buenos Aires, v. 62, n. 176-177, p. 733-744, 1996. Disponível em: https://josefaruiztagle.cl/wpcontent/uploads/2020/09/Feminismo-experiencia-y-representacio%CC%81n-NellyRichard.pdf. Acesso em: 7 ago. 2024. DOI: https://doi.org/10.5195/reviberoamer.1996.6256
SAFFIOTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.
SARDENBERG, Cecília M. B. Caleidoscópios de gênero: Gênero e interseccionalidades na dinâmica das relações sociais. Mediações, Londrina, v. 20, n. 2, p. 56-96, 2015. Disponível em: https://repositoriohml.ufba.br/bitstream/ri/28014/1/Caleidosc%C3%B3pios%20de%20G%C3% AAnero.pdf. Acesso em: 15 jun. 2018. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n2p56
SEIBERT, Iradiani Graciele. Feminismo camponês e popular: contribuição das mulheres camponesas à luta de transformação social. 2019. Dissertação (Mestrado em Estudos Comparados sobre as Américas) - Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
SILVA, Maria José da. Feminismo rural: uma nova forma de ser mulher no campo. Caruaru: Escola Feminista, [2019]. Módulo 5. Disponível em: http://www.mmtrne.org.br/pdf/escolafeminista/modulo-5/feminismo-ruralpdf. Acesso em: 29 jul. 2019.
SOBREIRA, Dayane N. "Olha Brasília está florida, estão chegando as decididas": experiências de um feminismo rural no Brasil a partir da Marcha das Margaridas. 2022. Tese (Doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2022.
SOIHET, Rachel. Zombaria como arte antifeminista: instrumento conservador entre libertários. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, n. 3, p. 591-611, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/vM7fnwTP6kgw3PyZnj4JThR/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 14 set. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300008
SVAMPA, Maristella. Feminismos ecoterritoriales en América Latina: entre la violencia patriarcal y extractivista y la interconexión con la naturaleza. Madrid: Fundación Carolina, 2021. (Documentos de Trabajo, n. 59). Disponível em: https://www.fundacioncarolina.es/catalogo/feminismosecoterritoriales-en-america-latina-entre-la-violencia-patriarcal-y-extractivista-y-la-interconexioncon-la-naturaleza/. Acesso em: 9 jul. 2023. DOI: https://doi.org/10.33960/issn-e.1885-9119.DT59
VASCONCELOS, Vânia Nara P. A aprendência da escuta como insurgência epistêmica a partir das narrativas de uma mulher do sertão baiano. História Oral, Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 1330, 2022. Disponível em: https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1286. Acesso em: 20 ago. 2023. DOI: https://doi.org/10.51880/ho.v25i2.1286
VEIGA, Ana Maria. Uma virada epistêmica feminista (negra): conceitos e debates. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, p. 2-32, 2020. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180312292020e0101. Acesso em: 23 jul. 2023. DOI: https://doi.org/10.5965/2175180312292020e0101
VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 DAYANE NASCIMENTO SOBREIRA, Michelly Pereira de Sousa Cordão

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en Mediations son del autor; En caso de republicación parcial o total de la primera publicación, se solicita a los autores que indiquen la publicación original en la revista.
Mediações utiliza la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International, que proporciona acceso abierto, permitiendo a cualquier usuario leer, descargar, copiar y difundir su contenido, siempre que esté debidamente referenciado.
Las opiniones emitidas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.

























