Maria Augusta Tibiriçá Miranda e Helga Hoffmann: presença feminina nos cadernos do povo brasileiro nos anos 1960

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2009v14n2p178

Palavras-chave:

ISEB, Cadernos do povo brasileiro, Maria Augusta Tibiriçá Miranda, Helga Hoffmann

Resumo

Este artigo aborda a presença feminina na Coleção Cadernos do povo brasileiro, publicada de 1962 a 1964, através de duas autoras: Maria Augusta Tibiriçá Miranda e Helga Hoffmann. A primeira confrontou o forte domínio estrangeiro na indústria farmacêutica no Brasil, propondo sua nacionalização; a segunda escreveu sobre o planejamento que o Brasil deveria buscar para superar o subdesenvolvimento. Essa Coleção da área das Ciências Sociais foi promovida pelo ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros (1955-64) e editada pela Civilização Brasileira, no Rio de Janeiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Angélica Lovatto, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP

Doutora em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP.

Referências

ALMEIDA, Lúcio Flávio de. Ideologia nacional e nacionalismo. São Paulo: Educ, 1995.

BORGES, Maria Angélica. Eugênio Gudin: capitalismo e neoliberalismo. São Paulo: Bienal/Educ, 1996.

CUNHA, Paulo; CABRAL, Fátima (org.). Nelson Werneck Sodré – entre o sabre e a pena. São Paulo: Editora da UNESP / FAPESP, 2006.

FÉLIX, Moacyr. (org.). Ênio Silveira: arquiteto de liberdades. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

GONÇALVES, Renata. Dinâmica sexista do capital: feminização do trabalho precário. Lutas Sociais, São Paulo, n. 9/10, 2003.

GONÇALVES, Renata. Sem pão e sem rosas: do feminismo marxista impulsionado pelo Maio de 1968 ao academicismo de gênero. Lutas Sociais, São Paulo, n. 21/22, 2009.

HOFFMANN, Helga. Como planejar nosso desenvolvimento? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Coleção Cadernos do povo brasileiro, v.14, 1963.

HOFFMANN, Helga. Depoimento concedido a Ana Paula Goulart, em 15 jun. 2005, no Projeto Memória Estudantil.

HOLANDA, Nestor de. Como seria o Brasil socialista? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 8, 1963.

JULIÃO, Francisco. Que são as Ligas Camponesas? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 1, 1962.

LOVATTO, Angélica. O pensamento de Nelson Werneck Sodré nos Cadernos do povo brasileiro. In: CUNHA, Paulo; CABRAL, Fátima (org.). Nelson Werneck Sodré – entre o sabre e a pena. São Paulo: Editora da Unesp / FAPESP, 2006.

MIGLIOLI, Jorge. Como são feitas as greves no Brasil? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 13, 1963.

MIRANDA, Maria Augusta Tibiriçá. Vamos nacionalizar a indústria
farmacêutica? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Coleção Cadernos do povo brasileiro, vo. 11, 1963.

MIRANDA, Maria Augusta Tibiriçá. O petróleo é nosso – a luta contra o “entreguismo”, pelo monopólio estatal. Petrópolis: Vozes, 1983. [Reeditado em 2004, pela Petrobrás quando das comemorações dos 50 anos de fundação].

MIRANDA, Maria Augusta Tibiriçá; HOFFMANN, Helg. Entrevista concedida a Bruno Zornitta, 2006. Disponível em www.midiaindependente.org. Acessado em: 25/11/2006.

MIRANDA, Maria Augusta Tibiriçá. Entrevista concedida a Paulo Henrique Amorim, 2009. Disponível em www.paulohenriqueamorim.com.br. Acessado em: 25/10/2009.

MONTEIRO, Sylvio. Como atua o imperialismo ianque? Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira. Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 12, 1963.

OLIVEIRA, Franklin. Que é a revolução brasileira? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 9, 1963.

PEREIRA, Osny Duarte. Quem faz as leis no Brasil? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 3, 1962.

PINTO, Álvaro Vieira. Por que os ricos não fazem greve? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 4, 1962.

PINTO, Céli Regina Jardim. O novo feminismo nasce na ditadura. In: Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Perseu Abramo, 2003.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. Violência de gênero: o lugar da práxis na construção da subjetividade. Lutas sociais, São Paulo, n. 2, 1997.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. Diferença ou indiferença: gênero, raça/etnia, classe social. In: Godinho, Tatau e SILVEIRA, Maria Lúcia da. (org.) Políticas públicas e igualdade de gênero. São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher, 2003.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Perseu Abramo, 2004.

SANTOS, Theotônio dos. Quais são os inimigos do povo? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 6, 1962.

SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Quem dará o golpe no Brasil? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 5, 1962.

SCHILLING, Paulo. O que é reforma agrária? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 10, 1963.

SILVEIRA, Ênio. Editando o editor. In: Ferreira, Jerusa Pires (org.). Depoimento a Marta Assis de Almeida, Magali Oliveira Fernandes e Mirian Senra. S.Paulo: Edusp, 2003.

SODRÉ, Nelson Werneck. Quem é o povo no Brasil? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Coleção Cadernos do povo brasileiro, v. 2, 1962.

SODRÉ, Nelson Werneck. A verdade sobre o ISEB. Rio de Janeiro: Avenir, 1978.

SODRÉ, Nelson Wernec. História da História Nova. Petrópolis: Vozes, 1986.

TOLEDO, Caio Navarro de. ISEB: fábrica de ideologias. São Paulo: Ática, 1982.

TOLEDO, Caio Navarro de. (org.). Intelectuais e política no Brasil: a experiência do ISEB. Rio de Janeiro: Revan, 2005.

VIEIRA, Rosa Maria. O pensamento industrialista de Roberto Simonsen: análise de ideologia. 1988. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, 1988.

Downloads

Publicado

2009-11-22

Como Citar

LOVATTO, Angélica. Maria Augusta Tibiriçá Miranda e Helga Hoffmann: presença feminina nos cadernos do povo brasileiro nos anos 1960. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 14, n. 2, p. 178–197, 2009. DOI: 10.5433/2176-6665.2009v14n2p178. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/4513. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.