O Território Terena: da expropriação e formação das reservas ao movimento das retomadas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2017v22n2p24

Palavras-chave:

Terena, Território, Reservas indígenas

Resumo

No final do século XIX, intensificaram-se as ondas de colonização extrativistas e agropastoris no sul do antigo estado de Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul. Para os Terena, esse processo resultou na expropriação de territórios de ocupação tradicional, no recrutamento compulsório de homens e mulheres como mão de obra nos empreendimentos particulares, e na perda gradativa da autonomia política das comunidades. No início do século XX, foram criadas as reservas, com áreas muito inferiores às terras de ocupação tradicional. Ainda assim, os Terena reorganizaram-se nesses espaços, e, no final do século XX, aproveitando o processo de redemocratização da sociedade brasileira, passaram a protagonizar novas formas de reivindicação da demarcação de seus territórios tradicionais. Nesse novo contexto, evidencia-se o despertar guerreiro, que passa a conviver lado a lado com a conduta diplomática, que até então caracterizou o modo de ser terena. O despertar guerreiro é marcado por uma participação crescente das mulheres, também guerreiras, ampliando a participação feminina nos espaços públicos e na esfera política.

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Biografia do Autor

Lenir Gomes Ximenes, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Doutora em História pela Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD. Professora da Universidade Católica Dom Bosco - UCDB.

Levi Marques Pereira, Universidade Federal da Grande Dourados - UCDB

Doutor em Ciência Social pela Universidade de São Paulo - USP. Professor da Universidade Federal da Grande Dourados - UCDB.

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

XIMENES, Lenir Gomes; PEREIRA, Levi Marques. O Território Terena: da expropriação e formação das reservas ao movimento das retomadas. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 22, n. 2, p. 24–50, 2017. DOI: 10.5433/2176-6665.2017v22n2p24. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/32255. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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