Referencialidade polifônica e ensino de literatura: uma introdução
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2013v13n1p11Palavras-chave:
Ensino, Literatura, Análise do DiscursoResumo
O artigo ora proposto objetiva problematizar as concepções de sujeito e sentido e instaurar uma reflexão sobre como o conhecimento e a compreensão do conceito de referencialidade polifônica, proposto por Santos (2012), a partir de uma extensão teórica do pensamento de Mikhail Bakhtin a respeito da noção de Polifonia, pode tornar-se um instrumento para se pensar questões relativas ao ensino de Literatura. Para fundamentar nossas reflexões, recorreremos ao documento “Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias” (2008) para que o mesmo sirva de subsídio para sustentar as questões que apontamos e mostrar que as mesmas se constituem como uma preocupação comum no meio educacional.Downloads
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e de Estética. 4 ed. São Paulo: UNESP, 1998.
BAKHTIN, Mikhail. Filosofia do ato. Tradução de Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza a partir da versão do inglês: Toward a Philosophy of the act. Austin: University of Texas Press, 1993.
BAKHTIN, Mikhail; VOLOCHINOV, Valentin Nikolaevich. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1999.
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor, alternativas metodológicas. 2 ed. São Paulo: Mercado Aberto, 1993.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. (Orientações Curriculares para o Ensino Médio; volume 1).
CANAGARAJAH, Suresh. Reconstructing Local Knowledge, reconfiguring Language Studies. In: CANAGARAJAH, Suresh. Reclaining the local in language policy and practice. Mahwah: Erlbaum, 2005.
CHIAPPINI, Ligia Moraes Leite. Reinvenção da catedral: língua, Literatura, comunicação, novas tecnologias e políticas de ensino. São Paulo: Cortez, 2005.
CHIAPPINI, Ligia Moraes Leite. Invasão da catedral: Literatura e ensino em debate. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
FREITAG, Barbara. O livro didático em Questão. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1997.
GERALDI, João Wanderley. Sobre a questão do sujeito. In: STAFFUZA, G. B.; PAULA, L. de. (Org.) Círculo de Bakhtin: teoria inclassificável. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010. (Série Bakhtin: Inclassificável; v. 1)
MALARD, Letícia. Ensino e Literatura no 2º Grau – Problemas e Perspectivas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
MOLINA, Olga. Quem Engana Quem: professor x livro didático. 2 ed. Campinas: Papirus, 1988.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso - uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: EDUNICAMP, 1997.
ROCCO, Maria Tereza Fraga. Literatura/ensino: uma problemática. São Paulo: Ática, 1981.
SARAIVA, Juracy; MÜGGE, Ernane. Literatura na escola: proposta para o ensino fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SANTOS, João Bôsco Cabral dos. Referencialidade Polifônica: uma Extensão no Pensamento Bakhtiniano. In: STAFUZZA, G. B. (Org.) Slovo: o Círculo de Bakhtin no Contexto dos Estudos Discursivos. Curitiba: Appris, 2012.
SILVA, Ezequiel Theodoro; ZILBERMAN, Regina. Literatura e Pedagogia. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990. ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino da Literatura. São Paulo: Contexto, 1988.
SOARES, Magda. A escolarização da Literatura infantil e juvenil. In: MARTINS, Aracy Alves; BRINA, Heliana Maria Brandão; MACHADO, Maria Zélia Versiani. (Org.). A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2. ed. Belo Horizonte: CEALE/Autêntica, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Entretextos adota a Licença Creative Commons Attribution 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor (es).
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito e prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.