La alfabetización académica crítica a través de las fichas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2023v23n1Espp234-253Palabras clave:
Alfabetización Académica Crítica, Secuenciación Didáctica, FichasResumen
Considerando que los libros de metodología científica ofrecen un enfoque mecanicista para el trabajo con el género ficha en el aula de Educación Superior, este artículo visa presentar una secuencia didáctica para la elaboración de fichas desde el interaccionismo sociodiscursivo, dirigida a profesores y estudiantes de ES. Para ello, nos apoyamos en Bajtín (2003) y entendemos el texto como un enunciado compuesto simultáneamente por discursos "ya dichos" y por enunciados prefigurados por el sujeto en contacto con lo "ya dicho", en una relación dialógica. En cuanto a la metodología, hemos seguido la estructura de la secuencia didáctica vinculada a la teoría de los géneros textuales para la enseñanza de la lengua materna, según Dolz, Noverraz y Schneuwly (2004). A partir de nuestros resultados, argumentamos que la secuencia didáctica presentada contribuye a la resignificación del género ficha por parte de alumnos y profesores, que dejan de verlo como un fin en sí mismo, algo que debe ser entregado o llenado, y comienzan a verlo como un aparato de acceso para transponer el nivel meramente textual del "escrito dicho" para entrar en el nivel crítico de la lectura académica con utilización científica, que implica un acercamiento reflexivo con el "no dicho/no escrito".
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