Incorporando às sequências didáticas no ensino básico a análise de memes trazendo sentenças anômalas – em desobediência à seleção semântica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2020v20n2p79Palabras clave:
Semântica, Ensino, Interação.Resumen
O presente artigo reporta atividades didático-pedagógicas que tomam como premissas hipóteses da semântica formal, como a seleção semântica e a gramática interna dos falantes. A partir de um estudo de caso de livros didáticos e da nossa vivência como professores, percebemos que sentenças anômalas e seleção semântica não são temas articulados nem discutidos na escola.
Para preencher essa lacuna, desenhamos atividades de interpretação de memes, executadas com alunos do 7o ano do ensino fundamental. Verificamos que o aluno é capaz de interpretar sentenças anômalas a partir de seus conhecimentos inerentes e de reconhecer a ironia e o humor produzidos pela anomalia em memes. Oferecemos a descrição dessas atividades como contribuição a educadores interessados em práticas discursivas textuais, associadas ao
conhecimento inerente de gramática do falante. Apresentamos um plano de atividades com o uso de memes, detalhando os conhecimentos trabalhados na experiência. Esta proposta é um tijolinho na construção de uma educação linguística mais crítica e reflexiva.
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