O gênero “debate regrado” no espaço escolar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2016v16n2p153

Palabras clave:

Debate regrado, Oralidade, Escrita, Ensino de Língua Portuguesa

Resumen

O presente artigo analisa uma experiência de ensino com o gênero debate regrado, aplicada em uma turma de 3º ano do ensino médio na periferia de Contagem, em Minas Gerais, no ano de 2013. A análise, de natureza qualitativo-interpretativista, fundamenta-se, principalmente, nos estudos de Dolz, Schneuwly e Pietro (2004), de Pereira e Neves (2012) e de Palma e Cano (2012) e visa contribuir para o avanço teórico-metodológico das questões relacionadas ao ensino de gêneros formais públicos orais, sobretudo no espaço da sala de aula, local em que ainda é desafiante implementar estratégias para um trabalho com a linguagem que conjugue oralidade e escrita. São avaliadas, além disso, as implicações linguísticas, pedagógicas e sociais resultantes dessa experiência. Os resultados foram positivos e mostram que, embora exigente, o estudo do gênero em questão pode contribuir, significativamente, para ampliar as percepções acerca do tênue limite entre fala e escrita formais, da formulação de pontos de vista e de argumentos, de modo autoral, bem como do reconhecimento do aluno como sujeito social, do qual se espera que se posicione frente às questões para agir.

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Biografía del autor/a

Davidson Wagner da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Graduação em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor da rede particular de Educação Básica, em Belo Horizonte, MG.

Adriane Teresinha Sartori, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutorado em Linguística Aplicada no Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Publicado

2016-11-25

Cómo citar

SILVA, Davidson Wagner da; SARTORI, Adriane Teresinha. O gênero “debate regrado” no espaço escolar. Entretextos, Londrina, v. 16, n. 2, p. 153–178, 2016. DOI: 10.5433/1519-5392.2016v16n2p153. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/23957. Acesso em: 21 nov. 2024.

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