Era uma vez na escola o conto de fadas: possibilidades e desafios na formação inicial de professores de língua portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2013v13n2p55Palabras clave:
Gênero discursivo, EnsinoResumen
Este trabalho tem por objetivo analisar criticamente uma oficina de leitura e produção textual ministrada em sala de aula para a sétima série de uma escola estadual do município de Cerro Largo (RS), que foi contemplada com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). A oficina é referente ao gênero discursivo conto de fadas e nela foram estudados aspectos referentes à produção, circulação e consumo deste gênero. O conto de fadas a partir do qual se desenvolveram as atividades foi Chapeuzinho Vermelho, sendo que foram trabalhadas várias adaptações do conto, inclusive cinematográficas, com o objetivo de apresentá-lo sob diferentes pontos de vista. Ao final desse estudo, foi apresentada uma proposta de produção textual sobre o gênero, na qual o conto deveria ser escrito sob o ponto de vista do lenhador ou da vovó. Foram analisados 22 contos em que, em sua segunda versão, a maioria dos alunos se adequou à proposta de produção textual e conseguiu se apropriar do gênero. Destes, doze utilizaram narrador personagem, sendo que quatro alunos escolheram escrever sua história sob o ponto de vista da vovó e oito sob o ponto de vista do lenhador. Os dez textos restantes utilizaram narrador observador, nos quais quatro focalizaram a vovó, três focalizaram o lenhador e três não atenderam à proposta de produção textual, pois o foco não era nem o lenhador e nem a vovó, mas sim a Chapeuzinho VermelhoDescargas
Citas
BAZERMAN, Charles. Gênero, agência e escrita. Tradução de Judith Chambliss Hoffnagel. São Paulo, 2006.
CORTEZ, Cinara Monteiro. Gêneros e PCNs: uma reflexão sobre os pressupostos teóricos e práticas pedagógicas no ensino de Língua Portuguesa. Escrita, Rio de Janeiro, n. 11, 2010. Disponível em: http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/rev_escrita.php?strSecao=input0. Acesso em: 06 maio 2013.
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. 9.ed. São Paulo: Ática, 2006.
GONÇALVES, Carlos Alexandre. Foco e topicalização: delimitação e confronto de estruturas. Revista de Estudos da Linguagem, Belo Horizonte, v.7, n. 1, p. 31- 50, jan./jun. 1998. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/2182/2121. Acesso em: 22 jul. 2013.
GONÇALVES, Laiza Karine. A leitura do conto de fadas e o desenvolvimento do imaginário infantil. 2009. 154 p. Tese (Mestrado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Ângela Paiva; MACHADO, Ana Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. São Paulo: Parábola, 2010.
NASCIMENTO, Cecília Eller Rodrigues. O bilhete orientador da reescrita como mediador no desenvolvimento de práticas de linguagem. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 38, n. 2, maio/ago. 2009. Disponível em: http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/. Acesso em: 21 ago. 2012.
PINTON, Francieli Matzenbacher. Análise crítica das reportagens didáticas sobre o ensino de produção textual publicadas na revista Nova Escola. 2012. 196 p. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012. R
AMALHO, Viviane; RESENDE, Viviane de Melo. Análise de discurso (para a) crítica: o texto como material de pesquisa. São Paulo: Pontes, 2011.
RUIZ, Eliana Donaio. Como corrigir redações na escola: uma proposta textualinterativa. São Paulo: Contexto, 2010.
SALDANHA, Ramilson. As várias versões para narrar um fato do conto Chapeuzinho Vermelho. Disponível em: http://www.slideshare.net/ramilson23/chapeuzinho-vermelho-7487024. Acesso em: 12 jun. 2012.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
ZILBERMAN, Regina (Org.). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Entretextos adota a Licença Creative Commons Attribution 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor (es).
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito e prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.