O novo homem existe? efeitos de sentido sobre masculinidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2021v21n2p26Palavras-chave:
Discurso. Masculinidades. Revista.Resumo
Os estudos de gênero, fruto dos movimentos feministas, permitiram estudar além dos feminismos, os masculinos, o gênero masculino. As masculinidades, no plural, enquanto temática de estudo, têm se ampliado em vários campos acadêmicos: sociológico, psicológico, pós-estruturalistas e materialistas. Isso ocorre, porque o ser masculino vai além do biológico, é uma construção social, portanto, ideológica, discursivizada. Partindo do argumento de que não existe uma única masculinidade e tendo como aporte teórico a Análise de Discurso pecheutiana, pretende-se, neste trabalho, analisar a capa da revista Galileu, de novembro de 2018, que trata sobre a temática “O novo homem existe?”. A capa, enquanto materialidade imagética e simbólica, é suporte de discursos que ressignificam efeitos de sentido sobre determinados sujeitos e suas relações sociais. Ou seja, discursiviza sobre as masculinidades. Para analisar o capa dessa revista, mobilizaremos os seguintes conceitos da teoriateóricos: memória discursiva, interdiscurso e as formações discursivas, para trazer para o fio do discurso os efeitos de sentido que incidem sobre a masculinidade, discursivizados na materialidade midiática.Downloads
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