Avaliação e percepção: a expressividade de cláusulas justapostas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2020v20n1p143Palavras-chave:
Justaposição, Avaliação, Percepção, EnsinoResumo
O presente estudo busca mostrar como a justaposição, processo sintático caracterizado pela interdependência semântica e independência sintática entre cláusulas, é avaliado e percebido em mídias impressas por alunos do Ensino Médio e do Ensino Superior e por professores de Língua Portuguesa, História e Geografia, que lecionam no Ensino Médio. Para tal intento, emprega-se o aporte teórico da sociolinguística variacionista e alguns conceitos do funcionalismo, tomando como base, principalmente, os estudos de Eckert (2008), Freitag et al. (2016), Bakhtin (2013), Gonçalves (2017), Rodrigues e Gonçalves (2015). Os resultados obtidos a partir de um teste linguístico de percepção demonstram uma avaliação coerente e pertinente sobre os recursos linguísticos e semióticos ratificada pela rede de sentidos estabelecida (+/- formal, criativo, expressivo, interacional e autêntico). Além disso, os resultados reforçam a tese de Bakhtin (2013) sobre a avaliação dos alunos acerca da maior expressividade de orações subordinadas sem conectivo, a qual foi adaptada ao uso das cláusulas justapostas.
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