Estruturas concessivas intensivas no espanhol falado: um olhar discursivo-funcional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2017v17n1p37

Palavras-chave:

Concessão, Funcionalismo, Gramática Discursivo-Funcional, Língua espanhola

Resumo

Estudam-se, neste artigo, as construções concessivas no espanhol peninsular falado introduzidas pela locução conjuncional por mucho que à luz da teoria da Gramática Discursivo-Funcional (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008) a fim de investigar em que nível e camada propostos por esse modelo teórico essas orações atuam. Como universo de investigação, analisam-se inquéritos do Projeto PRESEEA (Proyecto para el Estudio Sociolingüístico del Español de España y de América) de acordo com os seguintes fatores: níveis e camadas de atuação, tempos e modos verbais das orações envolvidas, ordenação e acidentes prosódicos. Os resultados revelam que as orações prefaciadas por tais estruturas podem atuar na camada dos Atos Discursivos, quando constituem função retórica, ou ainda na camada Conteúdo Proposicional, quando constituem função semântica. O uso recorrente de novas construções na língua para expressar noções semânticas como a concessividade, como é o caso de Por mucho [N] que [N/pron] Vsubj (ROSÁRIO, 2014), pode ser explicado pelo fato de que as necessidades comunicativas levam os falantes a serem específicos, o que se reflete no processo da codificação.

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Biografia do Autor

Talita Storti Garcia, UNESP - Universidade Estadual Paulista

Doutora em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/IBILCE). 

Camila Rodrigues de Amorim, UNESP - Universidade Estadual Paulista

Graduada em Licenciatura em Letras pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", câmpus de São José do Rio Preto. 

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Publicado

29-12-2017

Como Citar

GARCIA, Talita Storti; AMORIM, Camila Rodrigues de. Estruturas concessivas intensivas no espanhol falado: um olhar discursivo-funcional. Entretextos, Londrina, v. 17, n. 1, p. 37–60, 2017. DOI: 10.5433/1519-5392.2017v17n1p37. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/29745. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos